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SINAIS

* Joel Pires

A seta é um importante instrumento de comunicação no trânsito. Ontem, eu percebi a tempo que este recurso não estava funcionando em meu carro. Quase me envolvi numa colisão. Felizmente houve tempo de evitar o acidente. As falhas existem; por isso, é preciso ter muito cuidado. Como adverte a música, “há perigo na esquina”.

Assim como no trânsito, em nossa vida seguimos sinais. Há alguns meses sofri um acidente de moto e fraturei a clavícula. Por sorte, não foi preciso operar, mas fiquei um bom tempo de cama. Isso me fez parar e pensar. As pressões do dia a dia nos obrigam a correr. Vivemos apressados. “Todos os dias, quando acordo, não tenho mais o tempo que passou”, diz a letra da canção.

Mas por que tanta pressa? Aonde estamos indo? Eu podia estar morto por imperícia de um motorista. Uma simples seta pode salvar sua vida. É um item obrigatório dos veículos automotores, e deve ser utilizado. Faz parte do manual do condutor.

Na vida também temos um Código, que nos orienta a direção. Estou aprendendo o caminho, respeitando os sinais. As placas nos indicam desvios, retornos e o perigo à frente. Ignorar esses avisos pode ser fatal. Não sou um ser humano exemplar, mas procuro seguir as instruções do Criador. É preciso, pois a estrada é longa, sinuosa e acidentada.

Eu posso escolher a direção. Graças a Deus, os sinais têm sido claros para mim. Os atalhos são tentadores e perigosos: eles encurtam o trajeto. Pode parecer piegas ou demasiado emocional, mas eu parei a tempo. E estou vivo. Não quero desvios, nem burlar as regras, pra minha segurança. Hoje evito caminhos mal sinalizados. E a Luz é um importante referencial.

(*)Por Joel Pires professor e escritor.
Especial para o blog Jornal de Sobradinho

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