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SOBRADINHO: 1ª Plenária do Orçamento Participativo


Primeira plenária na cidade esclarece dúvidas de mais de 400 pessoas

Diante do Teatro de Sobradinho lotado foi dada a partida para o processo de participação popular no orçamento de 2012, na noite de terça-feira (12/04). Compondo a mesa da plenária – que serviria como primeiro encontro para esclarecer a metodologia que será utilizada no Orçamento Participativo (OP) – estava o coordenador-chefe da Coordenadoria de Cidades, Francisco Chagas Machado; a administradora da cidade, Maria América Menezes; o representante da Secretária de Planejamento, Erinaldo Silva; além do subsecretário de Administração e Fiscalização Fundiária, Moisés Marques.

Quem abriu os trabalhos da noite foi a administradora da cidade, que fez um pequeno histórico sobre casos de sucesso com o OP pelo Brasil, com fórmulas que foram copiadas pelo mundo afora. Lembrou da experiência que Brasília viveu com o ex-governador, e hoje senador, Cristovam Buarque. “Quando visitei a comunidade da Fercal, os moradores me disseram que a única obra significativa da cidade – uma escola – foi feita a partir do orçamento participativo daquele período”, relatou.

Em seguida, Francisco Machado, da Coordenadoria de Cidades, explicou como será todo o processo, até chegar às propostas que serão efetivamente entregues à Câmara Legislativa em agosto, ressaltando que a participação dos cidadãos é o mais importante. “É importante apresentar as prioridades, discuti-las, defini-las e também acompanhar seu andamento depois”, afirmou. O coordenador-chefe da Coordenadoria de Cidades disse também que os delegados – que terão voz ativa na escolha das propostas – farão cursos para entenderem melhor com funciona o orçamento.

Um dos coordenadores do OP da cidade, Francisco Araújo, destacou a importância de o projeto ter continuidade independente do governo e da bandeira partidária que ele representa. “Tivemos a experiência com o orçamento participativo no Distrito Federal com o Governo Cristovam Buarque, mas com a mudança de governo o projeto foi deixado de lado, não podemos deixar que isso aconteça novamente”, enfatizou.

Depois que todos da mesa se pronunciaram, a palavra foi passada à comunidade, que aproveitou para sanar as dúvidas a respeito do processo e da função dos delegados coordenadores e conselheiros na definição das prioridades.

COMO FUNCIONARÁ
Mais seis plenárias ocorrerão em cada cidade satélite, sendo que a primeira já será no próximo mês. Nas chamadas plenárias de base, os delegados serão escolhidos pelos participantes – na razão de um delegado para cada dez presentes – é lá também que as propostas vão ser discutidas. Machado explicou que as propostas já podem ser encaminhadas pelo site da Coordenadoria de Cidades(www.cidades.df.gov.br) e, posteriormente, por meio das Administrações Regionais, que vão encaminhar as sugestões para serem apresentadas nas plenárias. Também explicou que as plenárias serão divididas por setores e depois por temas a serem discutidos. Os debates vão ocorrer nas mais diversas localidades de cada região administrativa. Além dos delegados, teremos a comissão diretiva, que é composta por um representante de cada secretaria e dois de cada administração regional, além da figura do conselheiro que servirá para consulta em caso de dúvidas.

Por Juliana Freitas / foto Junior Nobre

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