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Minha Casa, Minha Vida: GDF e BB firmam parceria

Financiamento habitacional beneficiará famílias com renda de até 12 salários mínimos. Essa é a primeira parceria do Banco do Brasil com uma unidade federativa

O Governo do Distrito Federal e o Banco do Brasil assinaram nesta segunda-feira (30/5), na sede da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Sedhab), uma parceria para acelerar a contratação de financiamentos imobiliários do programa Minha Casa, Minha Vida. A meta do governo é beneficiar 100 mil famílias com renda mensal de até 12 salários mínimos. O DF é a primeira unidade da federação a realizar esse tipo parceria com o Banco do Brasil.

Os primeiros as serem contemplados pelo Protocolo de Intenções serão os inscritos na lista da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) e nas cooperativas que atendam as exigências da Sedhab e do programa Minha Casa, Minha Vida.

“A seleção será feita pelo programa habitacional do GDF e agora essas pessoas ou entidades, no caso das cooperativas, poderão escolher se querem fazer seus financiamentos pelo BRB, pela Caixa Econômica Federal ou pelo Banco do Brasil”, explicou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitacional do DF, Geraldo Magela.

A assinatura da parceria entre o GDF e do Banco do Brasil é parte da política habitacional da presidenta Dilma Rousseff, que determinou, na última semana, que o próprio BB e a Caixa Econômica Federal trabalhem em conjunto.

O vice-presidente do BB, Paulo Rogério Cafarelli, comemorou a parceria entre o BB e o GDF e se disponibilizou a ajudar o governo local a alcançar a meta de construção das 100 mil moradias, promessa de campanha do governador Agnelo Queiroz.

“Queremos participar ativamente desse processo da redução do déficit habitacional no Distrito Federal. Com a nossa entrada no programa Minha Casa, Minha Vida, não tenho dúvidas que essa meta de 100 mil moradias será integralmente cumprida”, afirmou o vice-presidente do BB, Paulo Rogério Cafarelli.

Nova política habitacional

No começo de seu governo, Agnelo Queiroz anunciou mudanças na política habitacional. As principais delas são o fim da prática de distribuição de lotes, o que incentivava a ocupação irregular e a especulação imobiliária, e a adesão ao programa Minha Casa, Minha Vida.

“Vamos universalizar o acesso à moradia no Distrito Federal de forma séria e transparente. Todos os órgãos do governo estão comprometidos com essa política habitacional”, destacou o governador. “Essa é uma política central de governo, fundamental para que a população compreenda que não precisa invadir áreas e morar em condições desumanas, mas que possa exercer de forma digna esse direito que é sagrado, com infraestrutura e transporte”, avaliou Agnelo Queiroz.

Nos cinco primeiros meses de governo, o GDF iniciou os processos de regularização fundiária – demanda que existe há mais de 30 anos – e a entrega das escrituras definitivas também nas cidades. O governo realizou também audiências públicas para debater o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) e elaborar o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB). Mais de mil famílias foram habilitadas à aquisição de imóveis no condomínio Jardins Mangueiral e outras 59, que há mais de 10 anos moravam na Vila Rabelo II, considerada a região de maior risco de desmoronamento no DF, foram pacificamente transferidas para a Vila Buritizinho e agora vivem em local seguro.

Estiveram presentes na cerimônia de assinatura do Protocolo de Intenções entre o GDF e o Banco do Brasil, o secretário-adjunto da Sedhab, Rafael Oliveira, o diretor-presidente da Codhab, Edson Machado Monteiro, o presidente da Terracap, Marcelo Piancastelli, o superintendente de Negócios de Varejo do BB, Otávio Amantea, e o diretor de Empréstimos e Financiamentos do banco, Gueitiro Matsuo Genso.

Por Victor Ribeiro e Suzano Almeida, da Agência Brasília

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