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SAÚDE: PROGRAMA INTERNACIONAL CLASSIFICA SETE BANCOS DE LEITE DO DF COM PADRÃO OURO


Avaliação leva em conta equipamentos, estrutura e profissionais

Sete bancos de leite humano da rede pública de saúde do Distrito Federal receberão, nesta sexta-feira (25), às 10h, no Hotel Nacional, certificação do credenciamento “Padrão Ouro”, concedida pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano (IBERBLH). Quatro bancos de leite serão credenciados como “Padrão Bronze”.

A solenidade de certificação de credenciamento dos Bancos de Leite Humano do DF (BLH/DF) será realizada na II Semana Distrital da Saúde da Criança, promovida pelo Núcleo de Saúde da Criança da Secretaria de Saúde do DF, em parceria com a Rede Cegonha do DF. A certificação tem o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimentos e tecnologia na área de aleitamento materno e bancos de leite de vários países. 

No DF foram comtemplados com a certificação “Padrão Ouro” os Bancos de Leite Humano dos Hospitais Regionais de Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC), Asa Norte (HRAN), Brazlândia (HRBz), Santa Maria (HRSM), Planaltina (HRPl) e Paranoá (HRPa). Os Hospitais Regionais de Sobradinho (HRS) e do Gama (HRG), Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) serão credenciados como “Padrão Bronze”.

“Tenho muito a agradecer ao Banco de Leite do HRT pela sua competência e dedicação. Antes, eu olhava as mulheres pedindo e recebendo leite materno e eu achava que eu nunca iria precisar. Hoje, minha filha precisa desse alimento precioso todos os dias e nunca faltou” relata emocionada, Maria Edilane, 40 anos, mãe da pequena Sara Vitória.

Para serem reconhecidas pelo IBERBLH as 10 unidades cumpriram uma série de indicadores. Os avaliadores analisaram a estrutura física, equipamentos, qualificação profissional, processamento e distribuição de leite humano. De acordo com a prestação de serviço, os bancos foram classificados nas categorias ouro, prata e bronze.

“Estamos satisfeitos com o credenciamento de sete bancos de leite do DF com “Padrão Ouro” e quatro com o “Padrão Bronze” principalmente devido à importância do aleitamento materno, fundamental para a saúde dos recém-nascidos. Essa certificação é um ganho para todos”, disse Rafael Barbosa, secretário de Saúde do DF.

“O padrão “Ouro” concedido pelo IBERBLH e Ministério da Saúde é de grande importância para o banco que é classificado nesta categoria, pois garante a confiabilidade dos serviços dentro dos padrões de qualidade normatizados pela Rede Brasileira de Bancos de Leite (RBBLH)”, destaca a palestrante do “Método Canguru e BLHs”, Laurene Passos, que também é chefe do BLH do Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

Na solenidade de certificação, será realizado também o Encontro da Rede Distrital de Bancos de Leite Humano e Avaliadores da Iniciativa Hospital Amigo da Criança. Palestrantes participarão de Mesas Redondas e profissionais discutirão temas que envolvem a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC); Papel dos Bancos de Leite Humano frente às Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF e Papel dos Bancos de Leite Humano frente às Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF.

Certificação do Banco de Leite Humano do HRT

“Essa classificação “Ouro” para o BLH/HRT é bem merecida. Minha filha estar internada na UTI NEO, o meu leite foi secando. Por isso, tive que recorrer ao banco de leite. Graças a doação de outras mães, Maria Clarice está se alimentando de leite materno. Isso me deixa muito feliz”, disse Letícia Fernandes Rodrigues, 19 anos, moradora de Taguatinga.

De janeiro a setembro deste ano, o BLH/HRT atendeu 6.148 pacientes (individuais e em grupos); realizou 2.858 visitas domiciliares; coletou 1.745 e distribui 1.179 litros de leite humano e ainda contou com a parceria de 545 doadoras.

“É uma honra para todos nós sabermos que o BLH de Taguatinga recebeu a avaliação máxima pelo trabalho realizado. Sabemos que a categoria “ouro” somente é conquistada por quem busca, continuamente, a excelência dos serviços prestados ao binômio mãe-filho” disse o coordenador-geral de Saúde de Taguatinga, Otávio Augusto de Siqueira.


Por Claudete Nascimento e William Rodriguez / ASCOM


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