NÚMERO DE REMOÇÕES DE OBRAS ILEGAIS DIMINUI COM AUMENTO DA FISCALIZAÇÃO
Erradicações
diminuíram 36% nos primeiros dez meses deste ano se comparado ao mesmo período
de 2012
O Comitê de
Combate ao Uso Irregular do Solo do DF retirou 3.609 construções irregulares
nos dez primeiros meses deste ano, número 36% menor do que o registrado no
mesmo período de 2012, quando 4.914 obras ilegais foram erradicadas. Os dados
refletem o aumento na quantidade de operações, que passaram de 525 no mesmo
período do ano passado para 684 em 2013, acréscimo de 23%.
"Temos
consciência do desafio de mudar essa cultura de invasão que existe no DF desde
a sua inauguração. Os loteamentos ilegais ainda surgem, mas, com uma
fiscalização mais presente, temos conseguido diminuir o ímpeto das pessoas em
tentar a invasão para conseguir uma moradia", avaliou o secretário da
Ordem Pública e Social (Seops), José Grijalma Farias, coordenador do Comitê.
Planaltina
aparece no topo da lista, com 918 construções irregulares retiradas. A cidade
foi alvo de duas operações de maior vulto no primeiro semestre: uma na fazenda
Mangabeiras e outra em área destinada ao Morar Bem, no setor Estância 3. Seguem
o ranking Ceilândia (624), Varjão (402), Estrutural (327), Brazlândia (196),
Sobradinho (190), Brasília (173), Taguatinga (166), São Sebastião (115) e
Samambaia (78).
A
fiscalização abrangeu 26 das 31 regiões administrativas do DF. Entre os locais
com maior número de operações estão Ceilândia (188), Estrutural (98),
Taguatinga (51), Águas Claras (40), Gama (39), Brasília (36), Paranoá (32), São
Sebastião (28), Planaltina (26), Lago Norte (22) e Vicente Pires (22).
COMBATE À GRILAGEM
- Também
entre janeiro e outubro deste ano, 35 pessoas acabaram presas por envolvimento
na venda de lotes ilegais em área pública. O número supera o registrado durante
todo o ano passado, quando 31 pessoas acabaram detidas pelo crime de
parcelamento irregular do solo.
As prisões
foram realizadas em ações conjuntas entre a Seops e a Delegacia Especializada
do Meio Ambiente (Dema), ou em investigações promovidas pela Dema, que também
faz parte do Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo.
Fonte: Seops/Foto Flávio Barbosa/SEOPS
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