O TEMPO
O tempo
chega em silêncio
Não é de
barulho
É mestre,
doutor das estradas
O tempo
desespera Joaquim
Desmancha a
beleza da moça
Amadurece as
idéias de João
Destempera
os neurônios normais
O tempo
afasta, aproxima
Faz Joana
rever seus conceitos
Supera as
dores, amores
É rei de si
mesmo
Faz tempo
Que o tempo
É tempo
Não fica
ninguém
Pra contar
sua história
Morrem os
cupinchas
Os contras,
amargos
Raivosos
As verdades
caem por terra
Os segredos
são desvendados
E o homem
tenta ser forte
Mas morre de
medo
Do tempo.
Gerigeo
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