SAÚDE DOBRA O NÚMERO DE MAMOGRAFIAS EM 2013
Anualmente, 62 em cada 100 mil mulheres no DF
desenvolvem câncer de mama
No Dia Nacional da
Mamografia celebrado em 5 de fevereiro, a Secretaria de Saúde do Distrito
Federal (SES/DF) comemora a realização de cerca de 45 mil mamografias, em 2013.
Esse quantitativo superou o número de exames do ano anterior, que contabilizou
20.833. O aumento se deve à aquisição de mais três Unidades Móveis de Saúde da
Mulher no ano passado, totalizando quatro carretas, que também oferecem ecografias
e preventivos de câncer de colo do útero (Papanicolau).
A mamografia é o
exame de raio-X mais preciso para diagnosticar o câncer de mama. “Mulheres a
partir dos 50 anos são eleitas para o rastreamento desse tipo de câncer, por
apresentarem maior risco para desenvolver a doença. Mesmo que não haja
sintomas, elas devem fazer a mamografia de dois em dois anos”, alerta a gerente
de Câncer da SES/DF, Cristina Scandiuzzi.
Segundo ela, as
mulheres de 50 a 69 anos são as que mais se beneficiam do exame, pois a cada
mil mamografias é possível evitar até cinco mortes pelo câncer nessa faixa
etária. A maioria dos médicos solicita a mamografia com o objetivo de detectar
alguma alteração na mama enquanto ainda há possibilidade de cura ou dependendo
da idade com uma prevenção. Anualmente, 62 em cada 100 mil mulheres no DF irão
desenvolver câncer de mama.
Para ter acesso à
mamografia a paciente deve procurar o centro de saúde ou a equipe de Estratégia
de Saúde da Família (ESF) mais próxima de sua residência. O exame pode ser
realizado nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Paranoá (HRP), Asa Norte
(Hran), Taguatinga (HRT), Hospital de Base (HBDF), Hospital Materno Infantil de
Brasília (HMIB), Central de Radiologia de Taguatinga (CRT) ou Hospital
Universitário de Brasília (HUB) e nas quatro Carretas da Mulher.
“Pacientes de 50 a
69 anos que não fizeram mamografia, nos dois últimos anos, embora não tenham o
pedido médico podem se dirigir às salas da mulher nos centros de saúde ou às
equipes da ESF para que o pedido seja providenciado”, comenta a coordenadora
das Ações Programáticas em Mastologia, Fernanda Salum.
Por Patrícia Kavamoto, da Agência Saúde DF
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