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OBSESSÃO




Quando ouço a porta se abrindo,
Imagino que hoje ira partir,
Vejo que causo a dor que esta em teus olhos,
Estarei novamente sentado no banco dos réus,
Sei que em vários momentos sou realmente culpado,
Em outras tantas vezes eu que segurava essa fechadura,
E em silencio sai,
Posso como tanta outras vezes apenas silenciar
Não espero ser novamente a razão da sua revolta,
Permanecerei fiel ao que acredito,
Já tive outras razões para chorar.
Mas esse silencio esta me consumindo,
Todo momento me pergunto o porque.
Sinto um calafrio,
Não irei prolongar minhas palavras,
Como também  não espere por minha lagrimas,
Em uma bandeja de prata ou em uma sacola de plástico,
Não abandonarei a minha verdade,
Farei apenas por mim,
Mas não espere que eu pronuncie teu nome,
Te apagarei das minhas poesias,
Assassinarei meus versos,
E assim responderei por cada ato meu.

Por Daniel Atta, Advogado, Escritor, Poeta e Colaborador do Jornal de Sobradinho

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