MINHAS PÁGINAS
Daniel Atta |
Não me imagino em outra
vida,
Em alguns momentos vejo que muito de mim mudou,
Às vezes devo ser totalmente estranho,
Sempre que me vejo diante do espelho,
De tanto me estranhar,
Busco uma nova alma,
Uma que tenha a calma que tanto necessito,
Algumas pessoas apenas me vê,
E não me enxergam,
Me imagino olhando em teus olhos,
Mesmo você estando tão distante,
Mais uma noite,
Não apenas esses poucos momentos
E que se sente só,
Que não se sente culpada,
Sigo em silencio,
Atento às lembranças,
O que daria para ter você aqui novamente,
Torna-me parte de você,
Parte dessa noite estrelada,
Como passageiro que sou nessa vida,
Queria apenas sentir,
E não me imaginar só,
Em alguns momentos vejo que muito de mim mudou,
Às vezes devo ser totalmente estranho,
Sempre que me vejo diante do espelho,
De tanto me estranhar,
Busco uma nova alma,
Uma que tenha a calma que tanto necessito,
Algumas pessoas apenas me vê,
E não me enxergam,
Me imagino olhando em teus olhos,
Mesmo você estando tão distante,
Mais uma noite,
Não apenas esses poucos momentos
E que se sente só,
Que não se sente culpada,
Sigo em silencio,
Atento às lembranças,
O que daria para ter você aqui novamente,
Torna-me parte de você,
Parte dessa noite estrelada,
Como passageiro que sou nessa vida,
Queria apenas sentir,
E não me imaginar só,
Posso às vezes me
parecer alheio do tempo,
Como se pudesse voltar algumas páginas,
Ou mesmo deixar de escreve-las,
As vezes me pego disperso,
Pensando em todos os sonho que não realizei,
Todos os projetos que rasguei,
e assim acredito,
Só por Deus que continuo escrevendo.
Como se pudesse voltar algumas páginas,
Ou mesmo deixar de escreve-las,
As vezes me pego disperso,
Pensando em todos os sonho que não realizei,
Todos os projetos que rasguei,
e assim acredito,
Só por Deus que continuo escrevendo.
Por isso, alheio, vou
lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: “Fui eu?”
Deus sabe, porque o escreveu.
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: “Fui eu?”
Deus sabe, porque o escreveu.
(*) Fonte: Daniel Atta é Advogado, Escritor, Poeta e colabora com o Jornal de Sobradinho
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