“Comando de Saúde nas Rodovias” será realizado nesta quarta-feira (19)
Ação será
realizada na BR 020, em Planaltina
O Centro
Distrital de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest/DF), com apoio dos
diversos serviços da Secretaria de Saúde e de outros órgãos, promoverá mais um
“Comando de Saúde nas Rodovias”. A ação será realizada nesta quarta-feira (19)
no Posto da Polícia Rodoviária Federal, Km 37 da BR 020, em Planaltina/DF, das
8h às 13h.
O projeto é
pactuado desde 2009 entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a SES/DF, tendo
como parceiros o Departamento de Estradas e Rodagem (DER/DF), Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), Serviço Social do
Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST/SENAT), entre
outros.
O “Comando
de Saúde nas Rodovias” acontece quatro vezes por ano em diferentes rodovias do
país. O evento inclui ações de promoção da saúde, educação, prevenção de
agravos e vigilância em saúde. Os objetivos são fazer avaliação da situação de
saúde do motorista de caminhão que trafega nas rodovias e oferecer
esclarecimentos sobre os principais agravos relacionados ao seu trabalho. O
projeto tem como intuito prevenir acidentes e garantir mais segurança nas
rodovias, bem como obter dados estatísticos sobre o perfil de saúde dos
motoristas profissionais.
“A lei do
exercício da profissão de motorista (Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015),
deixa claro o direito desses trabalhadores e o papel do SUS no atendimento
profilático, terapêutico, reabilitador, especialmente em relação às
enfermidades que mais os acometem", destaca a diretora do Cerest/DF,
Cláudia Magalhães.
O DF tem
sido referência para o país nesta ação. Para a técnica do Cerest/DF, Luzia
Castro, a continuidade desta ação é de extrema importância. “É muito importante
para os trabalhadores a manutenção dessas atividades porque, sabidamente, os
homens já apresentam baixa demanda nas unidades básicas do SUS e a rotina de
trabalho dos caminhoneiros agrava ainda mais essa situação, uma vez que não
dispõem de tempo para buscar os serviços. Vale destacar que muitos desses
trabalhadores têm 60 anos ou mais, faixa etária de prevalência das doenças
crônicas não transmissíveis.”
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