Botijão de gás fica 9% mais caro a partir de setembro
Foto: Antonio Cunha/Esp.CB/D.A Press
O botijão de
gás residencial vai ficar mais caro a partir do próximo mês no Distrito
Federal. O aumento médio será de 9% e começa a valer em 1º de setembro, segundo
informou a Associação Brasiliense das Empresas de Gás (Abrasgás). Atualmente,
sem o reajuste, o consumidor pode encontrar unidades de R$ 55 a R$ 65 a
depender da revendedora e da localização da região administrativa. Com o
aumento, o preço pode chegar a R$ 70,85.
As
principais distribuidoras do gás residencial (GLP) no país – Ultragaz,
Supergasbras, Nacional Gás e Liquigás – enviaram comunicados às revendedoras
locais avisando sobre o reajuste. A Supergasbras, por exemplo, informou que o
valor será incrementado em 8,84% a partir de 5 de setembro e alegou que o índice
escolhido acompanha a inflação.
A Ultragaz
vai aumentar em 7,92% o botijão para o revendedor a partir do dia 4 de
setembro. No informativo, a companhia alegou correção da inflação e custos com
o transporte e insumos. “Como é de amplo conhecimento, ao longo do último ano,
vivenciamos no Brasil uma forte pressão inflacionária. Soma-se a este fato um
cenário logístico e de suprimentos ainda mais desafiador em nosso segmento, que
resultou em impactos adicionais relevantes em nossos custos operacionais”, diz o
comunicado.
O custo mais
alto na cadeia produtiva vai elevar o preço no revendedor final, por isso,
consumidor vai sentir o peso no bolso. “Nós teremos que reajustar por causa da
inflação e da convenção coletiva dos trabalhadores”, informou Cyntia Moura Santo,
diretora da Abrasgás. Ela alertou que os consumidores fiquem atentos para
evitar a compra de gás clandestino. “Esses produtos não têm certificação, o que
pode gerar insegurança aos clientes”.
Questionada
sobre o acréscimo no valor do gás residencial, a Agência Nacional de Petróleo
(ANP) informou, por meio de nota, que não regula nem fiscaliza preços. O
Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo
(Sindigás) não quis comentar sobre o reajuste. A Ultragaz, a Liquigás e a
Supergasbras disseram que não respondem sobre preços. A Nacional Gás não se
manifestou até a publicação.
Em 2015, o
gás de cozinha sofreu reajuste de 15%. Na ocasião, a Petrobras foi a
responsável por subir o valor do produto.
(*) Flávia
Maia/CB
Nenhum comentário
Postar um comentário