GDF NO COMBATE A VIOLÊNCIA
Buriti
decide atacar onda de violência de frente
(*) Mariana Damaceno
A Secretaria
da Segurança Pública e da Paz Social voltou a se reunir com representantes das
forças de segurança para tratar de ações que visam diminuir os índices de
crimes contra o patrimônio em parte das oito regiões que concentram mais de 65%
dos registros de violência no Distrito Federal.
Nesta
terça-feira (20), foram discutidas medidas para Planaltina e São Sebastião, que
integram a Região Integrada de Segurança (Risp) Leste, formada também por
Fercal, Itapoã, Jardim Botânico, Lago Norte, Paranoá e Sobradinho.
Segundo a
secretária Márcia de Alencar Araújo, já se traçaram plano de ação para áreas da
Risp Leste, da Risp Metropolitana e da Risp Sul, com o prazo para a cobrança de
resultados de todas as forças. Os comandos têm até 16 de novembro para apresentar
o saldo do acordado no encontro.
Integram a
Risp Metropolitana Cruzeiro, Estrutural, Guará, Lago Sul, Octogonal, Plano
Piloto, Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (Scia) e Setor de
Indústria e Abastecimento (SIA). A Risp Sul abrange Candangolândia, Jardim
Botânico, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo e Santa Maria.
Entre as
demandas levadas pelos presidentes dos conselhos comunitários de segurança e
pelos administradores regionais, que também participam das discussões, está a
continuidade de projetos sociais desenvolvidos pelos batalhões de Polícia
Militar e, no caso de Planaltina, a reativação do conselho comunitário rural.
As medidas
propostas pelos representantes das forças para as duas regiões envolvem a maior
articulação entre os órgãos, o aumento no número de palestras do Corpo de
Bombeiros Militar nas escolas e o reforço do policiamento nas ruas em horários
mapeados como mais críticos.
Para a
secretária Márcia, é necessário ainda que as ações envolvam a mudança da
relação entre a juventude e o sistema de segurança pública, sobretudo a Polícia
Militar. “As polícias precisam desenvolver estratégias de aproximação da
comunidade. Não queremos perder a juventude para o sistema socioeducativo ou
para o prisional”, resumiu. Ela defende que a abordagem seja mais humana e
parta do princípio do policiamento comunitário.
(*) Mariana Damaceno/Agência
Brasília - FOTO Jornal de Sobradinho
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