ARTIGO por Henrique Matthiesen
A DIGNIDADE EXIGE A
CAPACIDADE DA HONRA
Algumas caracterÃsticas
do comportamento humano, que formam a honra do indivÃduo, são baseadas em
valores altruÃstas como: a dignidade, a honestidade e a hombridade.
Inerente da conduta humana, os que
cultivam esses princÃpios, têm relação intrÃnseca com a probidade social, e com
o convÃvio coletivo. Sem a devida fecundação desses princÃpios retrocedemos ao
primitivismo e ao mau-caratismo.
Entre suas diversas faces, a honra
tem vários sentidos e conotações, entretanto, conjectura-se muito sobre a
dignidade da existência.
Virtuosa, a dignidade tem a honra
como exigência sine qua non de sua
raiz valorativa; sem honra não há dignidade, não há virtude, não há probidade,
não há humanidade.
Exigido como atributo a dignidade tem
que ser exercitada em sua plenitude, sob pena de decomposição, degeneração e corrosão.
Deve ser aguada, fecundada, cultivada.
Repartir a dignidade é raciocinar e
laborar por uma sociedade mais ereta, menos animalesca, mais cordata.
Contemporaneamente vivenciamos uma
era da perda paulatina destes preceitos. A incivilidade, predicado da perda da
dignidade, e consequentemente, da honra nos traz um mundo em processo de denso
regresso.
Relativizamos, convenientemente, a
dignidade e a honra em nome do individualismo, em benefÃcio da esperteza, em
prol do egocentrismo.
Ser desprovido de um comportamento
baseado em valores que circuncidam a honra tem sido estilo de uma existência
sem lastro com a razoabilidade coletiva, que contribue de forma perversa para a
desesperança humana.
Afinal, por onde anda a dignidade
humana?
Por onde anda a honra?
Qual mundo estamos edificando?
Respostas complexas de natureza
simples.
Porquanto, a dignidade exige a
capacidade da honra, mas muitos já abdicaram tanto da dignidade quanto da
honra.
(*) Por Henrique Matthiesen, (foto), Bacharel em Direito, Jornalista
e colaborador do Jornal de Sobradinho
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