ARTIGO
UM PASSADO HISTÓRICO
(*) Olavo da Silva
Aguiar
Findou-se o
ano de 2017. O décimo sétimo ano do século XXl. E também o décimo sétimo ano do
terceiro milênio da cristandade. A humanidade tem caminhado rumo ao
desenvolvimento cultural, religioso, técnico e também em direção à sua própria
destruição. É comum passar despercebido pela sociedade a eficiência e o valor
da polícia militar no combate ao crime e na manutenção da ordem pública. Em 12
de maio de 1909, foi criada por D. João Vl, a Divisão Militar da Guarda Real de
Polícia. Portanto, 108 anos de existência. Vidas, protegendo vidas,
dedicando-se a manter a ordem e a segurança pública deste país. A polícia
militar sempre teve parte ativa em todos os acontecimentos marcantes de nossa
história. O seu passado histórico constitui verdadeiro repositório de páginas
autênticas de bravura, de heroísmo e dedicação à sociedade e à Pátria. A
presença de um policial fardado nos dá a sensação de segurança, mas nem sempre
isso é verdadeiro. Infelizmente, em todos os seguimentos da sociedade, existem
os maus profissionais. O mau policial acaba turvando o nome da Instituição,
dificultando e até impedindo a manutenção da ordem e da paz. Por outro lado,
não devemos embolar o conceito se alguns policiais erram, não devemos colocar
na mesma vala todos os outros.
Impunidade
Milhares de
criminosos estão em liberdade, praticando os mais hediondos crimes, ceifando
vidas preciosas, desestruturando famílias e se refugiando no submundo da
impunidade. Tornando assim desestimulante a ação policial. A polícia prende a
Justiça solta. Polícia e Justiça acabam fazendo papel antagônico entre si.
Enquanto o policial diuturnamente arrisca a própria vida na captura de
bandidos, a Justiça está preocupada em mandá-los o mais rápido possível de
volta para as ruas. E tudo isso por conta de um sistema falido. Fato é que,
enquanto dormimos, o policial está de plantão velando por nossa segurança.
Portanto, os consideramos os sentinelas da paz. De janeiro a dezembro de 2017,
no Estado do Rio de janeiro, 132 policiais foram assassinados. Homens valorosos
que tombaram no cumprimento do dever. Para o Estado essas vidas nada valem.
Para os donos do Estado também não. E segue a vida sendo banalizada. A
impunidade é a morte da credibilidade da justiça brasileira.
Esperamos
que cada cidadão imbuído de patriotismo, direcione nossa Pátria rumo a dias
melhores. Major Genilson, temos certeza que seu prestimoso efetivo sob seu
comando, não deixará Planaltina DF virar refúgio de bandidos. Assim, poderemos,
polícia e sociedade, transformar as selvas de pedra de nossa cidade, em
verdadeiro jardim de convivência humana. E que todos nós possamos empunhar as
bandeiras da justiça e da paz.
Por Olavo da Silva
Aguiar (foto) - Poeta, Escritor e Compositor – Janeiro de 2018.
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