name='content'> ]]>

RECENTES

DISTRITO FEDERAL: GDF deverá repor a metade dos comissionados


O secretário de Governo, Paulo Tadeu, estuda a reordenação dos cargos e as necessidades de maior urgência.

O GDF anunciou que, após a exoneração de 18,5 mil funcionários com cargos comissionados, logo no primeiro dia de mandato do governador Agnelo Queiroz (PT), fará a reorganização na máquina, que durante os quatro anos de mandato do petista deve nomear dez mil cargos comissionados. Estima-se que durante a gestão passada o número de comissionados chegou a 20 mil. Com o corte de 50% das vagas preenchidas, a economia anual para os cofres públicos chega a R$ 40 milhões.

Segundo a Assessoria de Comunicação do GDF, a Secretaria de Governo, capitaneada por Paulo Tadeu (PT), estuda a reordenação dos cargos e as necessidades de maior urgência dentro da utilização de cargos comissionados.

As distorções de cargos também serão averiguadas pela Secretaria. Em algumas administrações regionais havia cargos com salários de R$ 4 mil, os quais eram divididos entre quatro funcionários que recebiam mil reais cada.

As exonerações não atingiram todos os 20 mil cargos, descobertos até agora, devido ao fato de alguns desses funcionários, cerca de 1.500, estarem de licença ou de atestado médico. A assessoria confirma que o número de funcionários pode ser bem maior, já que as nomeações não foram nominais, mas generalizadas. Ao realizar as exonerações, o governador Agnelo Queiroz deixou bem claro que frearia as nomeações para evitar cabides de empregos e apadrinhamentos. Apenas os funcionários de necessidade emergente, como funções em delegacias e diretorias de escolas, foram reconduzidos de imediato aos cargos para que o serviço não fosse paralisado.

Outros órgãos de atendimento à população, como os postos do Na Hora e da Agência do Trabalhador, também tiveram suas atividades normalizadas após a recondução dos funcionários aos cargos, até que se estude a possibilidade de terceirizar alguns serviços ou a abertura de concursos.

Por falta de atualização no cadastro de funcionários, a Secretaria de Governo não tem a real dimensão do número de vagas que se tem nos órgãos públicos. Assim, o estudo que determinará os locais que mais precisarão ser preenchidos não tem data marcada para ser concluído.

Do blog de Carlos Honorato com informações do Jornal da Comunidade/foto: Alan Santos/Cedoc.

Nenhum comentário