RECENTES

Educação: A Escolha da Escola

Por Adriana Salles Gomes/ Blogueira Especialista em Educação

Queria propor uma série de posts aqui no blog Jornal de Sobradinho para discutir o que talvez seja a principal fonte de dúvidas e angústias dos pais das crianças contemporâneas: a escolha da escola. Pelo que tenho visto entre os amigos, ela passa, em primeiríssimo lugar, pela escolha entre as duas grandes linhas de ensino:

CONTEUDISMO X PROCESSUALISMO

Conteudismo seria a linha baseada na transmissão pesada de conteúdo e processualismo seria o que alguns chamariam de construtivismo, mas que vai além dessa teoria específica na minha opinião; uso processualismo para designar uma prioridade ao ensino do processo de aprender, de buscar conteúdo e de pensar sobre ele.

Essa escolha nós temos de fazer cada vez mais cedo – meu filho entrou na escola com 3 anos (hoje tem 5 anos) e eu já precisei fazê-la, por exemplo. Se estou 100% segura? Não, e olhando à minha volta, vejo que ninguém está. Fora que, nos diferentes ciclos, talvez o caso seja de revezar as linhas – ou não?

Viram? É fundamental debater a questão! E não acredito em resposta tamanho único (ah, vocês vão dizer que eu já optei pelo processualismo; não, não é tão simples assim – nos dois casos, ganham-se coisas, perdem-se outras).

Claro, há mais decisões que precisam ser tomadas e também tendem a entrar no bate-papo.

•Escola laica x escola religiosa (afinal, na época da relativização de todos os valores, a espiritualidade parece estar ganhando uma função nova…).
•Escola particular x escola pública (por princípio político e exemplo?).
•Escola perto de casa (boa para nutrir relacionamentos) x escola melhor seja onde for.
•Escola com relacionamentos promissores para a vida profissional x escolha indiferente nesse viés.
•Escola disciplinadora x escola liberal (lembrando que vivemos uma época em que todos se ressentem da falta de limites).
•Escola que ofereça o oposto do que a criança tem em casa (para complementar) x escola que seja a extensão de casa (mais coerência, menos trauma).
Vocês topam conversar? Vamos trocar nossos dilemas e experiências? Valem desde experiências com os filhos e experiências próprias (de cada um de nós, como estudante) até as vivências alheias às quais temos acesso. Isso é um convite.

Nenhum comentário