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INTERNET - Novas mídias, velhos eleitores


Nas últimas eleições Barack Obama se utilizou da grande força que a rede de computadores tem, e conseguiu formar uma campanha muito forte dentro na web, tornando-se referência no mundo político. As eleições brasileiras estão se aproximando e com elas o Brasil discute freneticamente qual será sua relevância nas redes sociais.

As internet no Brasil deixa evidente seu atraso em relação a outros países. Em primeiro lugar: o brasileiro não procura nela fonte de informação e conhecimento, a prioridade aqui são as mídias sociais e o contato com os amigos, pode até ser ponto positivo para os candidatos que poderão se aproximar ainda mais de seus eleitores, mas é um ponto negativo para o país, já que estará em jogo apenas as estratégias de imagem e a “simpatia” dos candidatos, ao invés do que realmente importa, seus planos de governo.

O brasileiro de forma geral sequer se preocupa com estas questões, ele não pesquisa, não faz perguntas, não tira dúvidas sobre o plano de governo de seu candidato, não procura saber o que ocorre no senado durante os quatro anos de atuação política.

O grande problema em si não está na rede ou na forma como o brasileiro a utiliza, o problema de eleições na web no Brasil será o mesmo que as eleições fora dela sempre tiveram, a falta de interesse do povo brasileiro de saber quem governa seu país, a negligência de um povo que vota pro obrigação e não pela democracia. O problema não está nas redes sociais, na TV, e arrisco até a dizer que o problema não é o candidato, o maior problema e o habito nacional.

Neste ponto a internet tem grande importância, pois vem mudando o cenário e vem mostrando os candidatos mais de perto, fazendo o brasileiro tomar consciência de seu dever. A rede vem aos poucos instruindo as novas, e porque não, as velhas gerações sobre o seu dever político.

Mas de uma coisa podemos ter certeza, enquanto não nos importarmos mais com a democracia, e nos interessarmos mais por quem governa este país, não há campanha de marketing que funcione na rede, no final os interesses são os mesmos de sempre, alguns querem manter o atual outros querem tirá-lo, mas no fundo ninguém sabe o que eles estão fazendo.

Por Emerson Silva / Júnior Nobre GC

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