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ESPORTE : Copa Dente de Leite de Futebol 2010 do DF

REPUDIANDO A ARBITRAGEM

*João Timóteo

Autoridade SIM; mas agressividade? NÃO;” principalmente quando SE é” o mediador de uma partida de futebol que envolve crianças. O que aconteceu no jogo da categoria Mirim entre a Escolinha do Laerte e o Guaraense no dia 18 de setembro lá no campo da Sodeso, foi deplorável.

Na tabela da competição, a partida que deveria ter início às 14:15h, só começou às 14;45, porque o árbitro da lambança só chegou às 14:40, inclusive contrariando aos dirigentes das duas equipes, aos atletinhas, torcedores e principalmente aos seus dois auxiliares que já se dispunham a arbitrarem a partida com apenas dois profissionais.

Embora muito atrasado, o jogo começou e no seu primeiro tempo, a arte de jogar bola foi exibida com muita propriedade pelos craques das duas equipes. Os desacertos cometidos pelo mediador começaram a acontecer aos 10 minutos do segundo tempo com a marcação de uma penalidade máxima que foi cobrada e convertida em gol.

Insatisfeito com a marcação da penalidade, o treinador da equipe que sofreu o gol, tentou questionar com o profissional da arbitragem, dizendo-lhe que só ele teria visto a falta cometida.

A grande confusão começou naquele momento; o árbitro expulsou o treinador e enquanto o auxiliar técnico se dirigia para assumir o comando da equipe, o profissional da arbitragem contou 01, 02 e 03 e deu o jogo por encerrado, se dirigindo para a área reservada da organização e informando para o representante do evento que os dois próximos jogos não aconteceriam.

Esta atitude arbitrária do profissional, claro que causou uma insatisfação no público presente e principalmente nos pais dos atletas e, como o jogo já havia terminado, um pai se aproximou da área fechada onde se encontrava o mediador começou a xingá-lo, a apupá-lo e lamentavelmente foi neste momento que o árbitro deu o péssimo exemplo de pular a grade de proteção com o objetivo de agredir fisicamente o pai. Felizmente ele foi contido pelos presentes e a agressão não se consumou.

Neste triste acontecimento, quem ficou prejudicado foram as aproximadamente 40 (quarenta) crianças que estavam envolvidas naquele jogo e as também aproximadamente 80 (oitenta) crianças que participariam dos dois próximos jogos que por um capricho de um profissional de arbitragem foram inviabilizados. Na minha opinião, os responsáveis por eventos esportivos, principalmente aqueles que envolvem crianças devem ter mais critérios para selecionarem profissionais de arbitragem.

Por João Timóteo - Repórter e Colaborador de Esporte do Jornal de Sobradinho

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