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Adasa anuncia regras para uso de poços e cisternas

Com a medida, a agência – responsável pela regulação e fiscalização dos recursos hídricos no DF – pretende evitar que a exploração da água subterrânea seja maior que as disponibilidades existentes nos diferentes aquíferos da região. Audiências públicas começam nesta terça-feira

Usuários de poços tubulares e cisternas de Brasília vão conhecer, durante Audiências Públicas que começam nesta terça-feira (7) e vão até sexta (10), as normas da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) para a exploração de água subterrânea em todo o DF. Várias Resoluções serão editadas, para valer a partir do próximo ano. Uma das Resoluções valerá para todo o DF, mas haverá outras específicas para cada região. Os documentos podem ser consultados no site www.adasa.df.gov.br

As áreas que apresentam maior índice de exploração – Lago Norte e Sul, Park Way, Casa Grande (Gama) e Lago Oeste (Sobradinho) - serão as primeiras a receber monitoramento especial, a partir de janeiro, obedecendo aos níveis de água passíveis de serem outorgadas.

Com a medida, a Adasa – responsável pela regulação e fiscalização dos recursos hídricos no DF – pretende evitar que a exploração da água subterrânea seja maior que as disponibilidades existentes nos diferentes aquíferos da região.

O cálculo da disponibilidade desses recursos levou em consideração as condições de uso e ocupação do solo, a recarga dos aquíferos, a preservação da qualidade da água e a disponibilidade dos recursos a serem outorgáveis. Os dados são do trabalho de consultoria “Gestão de Recursos Hídricos Subterrâneos do DF”, realizado por técnicos da Universidade de Brasília com recursos do Banco Mundial.

Estimativas indicam a existência de mais de 30 mil pontos de captação de água (subterrânea e superficial) no DF, mas apenas 5.500 estão cadastrados. A partir de janeiro, a Adasa intensificará a identificação e a fiscalização (inclusive com de equipes contratadas especialmente para este fim) sobre a quantidade de água que está sendo capturada, os pontos de captação e o tipo de estrutura utilizada para isto.

Todas as regiões administrativas terão suas cotas de captura definidas e como os usuários poderão ter acesso aos recursos subterrâneos por meio de poços tubulares ou manuais. A construção desses poços deve ser comunicada previamente à Adasa. O usuário receberá informações de como deve proceder e os cuidados que deverá ter para evitar riscos à qualidade da água.

Fonte Ascom/Adasa

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