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CIDADE: Visita à comunidade Café Planalto






*Juliana Freitas

Vila que existe há quase 30 anos recebe, pela primeira vez, a visita da Administração

No último sábado (16/07), a Administração de Sobradinho conheceu os diversos problemas da Comunidade Café Planalto, que faz parte do Setor Habitacional Boa Vista. Esta pequena vila começou a se formar em meados da década de 1970, ao lado de uma usina de asfalto que fica às margens da DF 150. Foram trabalhadores, que vindo de outras localidades, fizeram daquela área sua nova moradia. Quase 30 anos depois, esta vila cresceu, mas continua com problemas que existem desde que o primeiro morador se instalou naquela região: muita poeira, inexistência de asfalto, esgoto a céu aberto e falta de iluminação pública. Toda essa história foi relata pela comunidade, que nunca havia recebido a visita da administração da cidade.

Atualmente, cerca de 200 famílias vivem na região, que fica entre a DF 150 e a BR 020. Devido à completa ausência de infraestrutura, os moradores já adaptaram seus hábitos à falta de diversos atendimentos governamentais, como por exemplo, o abastecimento de água. A água que os moradores da Comunidade Café Planalto utilizam é retirada de poços artesianos, mas não é própria para consumo, o que os leva a comprar água para beber e cozinhar.

Quando foram iniciadas as obras de duplicação da DF 150 e as marginais da BR 020, os moradores ficaram sem as entradas de acesso ao local e perderam as paradas de ônibus de ambos os lados, ficando sob sol ou chuva na beira da estrada, à espera de um ônibus. Todos esses problemas foram observados de perto pela administradora, Maria América Hamú, que, ao chegar ao local, fez questão de caminhar por toda a vila. Depois disso, os moradores relataram os problemas que não se faziam visíveis no momento: a enorme quantidade de ratos no local, muitos focos de mosquito da dengue e queimadas.

Após ter visitado o local e ouvido todas as demandas da carente comunidade, a administradora teve que comunicar uma má notícia: a região onde a comunidade está localizada pertence à Terracap e, por isso, muito pouco pode ser feito. América explicou que, enquanto a área não é devidamente regularizada, o que a Administração Regional pode fazer é resolver algumas questões emergenciais. Para isso, diversos órgãos deverão ser solicitados. A princípio, a administradora mandará uma maquina para fazer a terraplenagem no local e também solicitará uma equipe de fiscais para averiguar a presença de focos da dengue.

Por se tratar de um problema complicado, que envolve diversos órgãos, Maria América pediu um prazo de 30 dias para que seja feita uma nova reunião. Na ocasião, a administradora trará as respostas dos órgãos competentes em relação a cada demanda solicitada.

Por Juliana Freitas (texto e fotos)

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