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O mito Amy Winehouse


A letra de Rehab - o carro-chefe do segundo álbum de Amy Winehouse, Back to Black (2006) - já revelava que algo não ia nada bem na vida pessoal da revelação do mundo pop. "Eu não quero beber nunca mais. Eu só preciso de um amigo. Não vou desperdiçar dez semanas (no rehab) para todo mundo pensar que estou me recuperando", dizia a cantora, na letra.

Só quem tem alguém na família ou um amigo que caiu na besteira de entrar nesse mundo - que é sim sem volta - sabe ou tem pelo menos uma ideia do que a cantora deve ter passado. Com certeza não sofria sozinha, as drogas são um problema real, e a 'piração' deve ser boa, senão ninguém usaria. Não consigo julgá-la - e nem quero! Assim como um amigo meu precisa muito de minha ajuda, acho que faria o mesmo por ela.

Por amor! Mesmo sabendo que o final não é bonito, mesmo sabendo que as lágrimas vão rolar, copiosamente, mesmo assim, ainda vale a pena dizer para o meu íntimo: 'eu tentei tornar seu mundo um pouco melhor'. Tomara que antes de partir, Amy tenha tido alguém por ela, e eu acredito que ela teve, ela sabia que tinha muita gente do seu lado, que gostava dela por aquilo que ela representava, não a da drogada, mas de seu sentimento puro com a música, com o público. Sem ser fútil, sem a obrigação de agradar ninguém. Amy deixa um legado riquíssimo na música e um sopro de esperança: reabilitação via amizade verdadeira.

Ficar agora no intuito de só criticar não vai resolver o problema de ninguém. E por favor, não acreditem em tudo o que a mídia fala. Sim, fiquem longe das drogas, sempre! mas Amy, não esqueçam, era um ser humano. E bom. A ressalva fica por conta que a imprensa especializada publicava apenas os barracos, nunca as caridades.

(*)Click no título deste artigo, para assistir o clip(Hehab de Amy Winehouse) em anexo...

fonte blog Mr.TV (bandeirada-bandeirada.blogspot.com)

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