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VÍDEO: Operação da polícia investiga fraude em evento cultural de Sobradinho Investigações indicam que houve superfaturamento e dispensa de licitação.

Ex-administrador diz que dispensa foi legal e nega superfaturamento.

Com base em uma denúncia anônima, a Polícia Civil investiga ilegalidades num evento de turismo rural de Sobradinho, realizado em outubro do ano passado pela administração da cidade. Entre os problemas indicados pela polícia estão dispensa de licitação, superfaturamento de shows e atestados falsos na prestação de contas.

Numa nota, um funcionário da administração atesta que o evento foi cumprido integramente. Mas, de acordo com as investigações, o festival, que deveria ocorrer em dois dias, foi realizado em apenas um. Além disso, das cinco bandas pagas com dinheiro público, somente duas se apresentaram.

De acordo com o delegado Flamarion Vidal, responsável pelo caso, um cantor contou em depoimento que cobra em média R$ 1,5 mil por um show. No evento em Sobradinho, porém, o cachê subiu para R$ 10 mil.

O evento sob suspeita custou R$ 100 mil. O dinheiro foi liberado por meio de uma emenda do deputado distrital Raad Massouh (DEM), que hoje emprega no gabinete o ex-administrador de Sobradinho responsável pelo evento, Carlos Augusto de Barros. Nas contas da polícia, o valor cobrado a mais pode chegar a R$ 90 mil.

O deputado Raad Massouh disse que apresentou a emenda com o intuito de fomentar o turismo na região e não para fazer shows. Ele informou ainda que não tem nada a ver com a organização do evento e que na próxima segunda-feira (4) vai apurar no gabinete eventuais deslizes cometidos pelo funcionário.

O ex-administrador de Sobradinho informou que dispensou a licitação amparado por lei. Ele discorda que houve superfaturamento dos shows e explicou que o evento só foi feito em um dia por problema na geração de energia. Quanto aos artistas que não se apresentaram, ele disse que os shows foram compensados de outra forma.

Como parte da operação, a Polícia Civil cumpriu, neste sábado (2), mandados de busca e apreensão em três endereços de Sobradinho. A casa do ex-administrador foi um dos endereços verificados pela polícia.

(*)Click no título deste artigo para assistir a reportagem

Do G1 DF, com informações do DFTV

3 comentários

Simone disse...

Carlos Barros não tem culpa disso não, ele é apenas um laranja do Raad. Seria bom o Delegado Flamarion averiguar o ilustre deputado.

Juliano dos Santos /Curva da Onça disse...

O Raad já tem muito o que se explicar ao Ministério Público, TRE e agora também na PCDF? aonde os sobradinhenses arrumaram esse cara para os representarem?

Anônimo disse...

CARLINHOS PROMOTER VULGO“MURIÇOCA” COMPROU UM I30 ZERO PAGOU A VISTA COM CERTEZA NÃO ESTA NO NOME DELE, NUNCA TRABALHOU DE VERDADE GANHAVA R$1.500,00 NA ADMINISTRAÇÃO PORQUE GANHOU UM CARGO E COMPRA I30 E GASTANDO DINHEIRO NAS BOATES COM OS PLAYBOY DE SOBRADINHO NA ABA DO NANDO DA PÃO DE SAL!!!!!