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EDUCAÇÃO: No DF, alunas registram queixa contra professor por suposta agressão

Caso ocorreu nesta quinta em Sobradinho, durante prova de matemática.Uma das adolescentes tinha mancha vermelha no braço, disse delegado.

Do G1/ DF

Duas adolescentes de 14 anos registraram ocorrência nesta quinta-feira (6) contra um professor de matemática por suposta agressão durante a aplicação de uma prova. O caso ocorreu no Centro de Ensino Fundamental de Sobradinho, no Distrito Federal. A direção da escola disse que enviou um relatório à Secretaria de Educação, que vai abrir sindicância para apurar a situação.

Segundo o delegado Wellington Pereira, as garotas alegam que reclamaram com o docente que o conteúdo cobrado não havia sido ministrado em sala. “Uma diz que ele ficou irritado, tomou a prova, a pegou pelo braço e a pôs fora da sala. A outra diz que ele tomou a prova e a empurrou para fora da sala”, afirmou.

O caso foi negado pelo professor e por dois colegas de turma das adolescentes, que compareceram à delegacia para depor. “A versão deles é que as supostas vítimas conversavam durante a aplicação do teste, ele pediu silêncio e elas não fizeram. Ele pediu as provas, elas não deram e ele tomou, mas sem agressão.”
Com uma mancha vermelha no braço esquerdo, uma das garotas foi levada ao Instituto Médico Legal. O professor assinou termo circunstanciado, se comprometendo a comparecer à Justiça. Se condenado, ele pode responder por lesão corporal leve e vias de fato (empurrão). Os crimes têm penas de três meses a um ano de prisão e 15 dias a três meses de prisão, respectivamente.

O delegado também informou que, caso a Justiça entenda que a versão do professor estava correta, as adolescentes podem responder por ato infracional análogo à denunciação caluniosa.

Veja íntegra da nota enviada pela Secretaria de Educação

"A Secretaria de Educação do Distrito Federal esclarece que as circunstâncias em relação ao fato ocorrido na manhã desta quinta-feira (6), no Centro de Ensino Fundamental 4 de Sobradinho I, estão sendo apuradas pela polícia. Informa, ainda, que abrirá processo interno de sindicância para elucidação do caso. Somente após a investigação, medidas cabíveis serão tomadas, tanto em relação à aluna, como ao professor. O professor trabalha há menos de um ano na instituição de ensino e não havia reclamação sobre ele."

Fonte G1/DF - Ilustração google images

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