Deixa
Deixe
que eu viva a loucura de cada dia,
Mesmo
que esse dia seja o último.
Deixe
que eu corra sem rumo,
Ou
que esse rumo seja o mais errado e assim me deixe perdido.
Deixe
que eu tenha um momento de sorriso,
De
dentes abertos, com uma sonora lembrança de felicidade.
Deixe
a minha loucura de querer ser criança,
De
ser mimando, dengado, acarinhado,
Se
concretize mesmo que a dor continue forte.
Deixe-me
chorar quando as lágrimas já não puderem ser controladas,
Onde
a dor da alma se apresente de forma mais contundente do que as físicas.
Deixe-me
dizer que amo de corpo e alma,
Delirar
da febre mais louca dessa vida,
E
depois arrancar meu sorriso e voltar as minhas lágrimas.
Deixa
que eu escolha entre o meu silêncio triste e o grito de felicidade,
Da
agonia que explode em meu peito,
Das
vozes que enlouquecem minha mente,
Das
vozes que me controlam e me fazem seguir em frente.
Deixa
e perdoe meu silencio agonizante,
E
os meus atos enlouquecedores.
Feliz
Natal!
Daniel Atta e família
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