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INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO FECHA 2013 EM QUEDA


O nível de atividade da indústria da construção brasileira ficou em 44,5 pontos e o número de empregados no setor foi de 45,2 pontos em dezembro do ano passado. As informações são da Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores de atividade e de número de empregados variam de zero a cem. Abaixo de 50 indicam retração da atividade e do emprego.


Com isso, a utilização da capacidade de operação das empresas, variável que mede o percentual utilizado no mês do volume de recursos, mão de obra e maquinário, diminuiu de 70% em novembro para 69% em dezembro. Foi a segunda queda consecutiva do indicador. De acordo com a pesquisa, a indústria da construção teve em  2013 o pior desempenho desde 2010. “O indicador de evolução do nível de atividade efetivo em relação ao usual situou-se abaixo dos 50 pontos durante todo o ano”, diz a Sondagem. A média do indicador no ano passado foi de 44,7 pontos.


Para o economista da CNI Danilo Garcia, um dos fatores que  explica o fraco desempenho do setor em 2013 é a dificuldade de acesso ao crédito. O indicador de acesso ao crédito fechou o quarto trimestre em 41,9 pontos, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que revela dificuldade de obtenção de financiamentos. O indicador médio do ano foi de 43,2 pontos,  menor que os 47,6 pontos de 2012 e os 50,4 pontos de 2010.


LUCRO E PREÇO – Além disso, os empresários continuam insatisfeitos com a margem de lucro. O indicador de margem de lucro operacional ficou em 46,6 pontos no quarto trimestre, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Ainda no quarto trimestre, o indicador de preço dos insumos e matérias-primas alcançou 60,7 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos, que revela aumento. A situação financeira foi considerada satisfatória no quarto trimestre, com indicador de 49,8 pontos, muito próximo da linha divisória de 50 pontos.


Entre os principais problemas enfrentados pela indústria da construção no quarto trimestre, os empresários citaram a elevada carga tributária (48,2% das respostas), a falta de trabalhador qualificado (44,5% das respostas) e o alto custo da mão de obra (25% das assinalações).


FONTE: CNI


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