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Iluminação pública está em 93,8% da Fercal


Região teve aumento de 338 habitantes em dois anos, e maior parte das casas fica em terrenos não regularizados. Dados são de pesquisa divulgada hoje (1º) pela Codeplan
 

(*) Jade Abreu

 Perfil do Fercal - Atualizado em 1º de março de 2016, às 17h31

 
Na região administrativa mais nova de Brasília, a Fercal, 93,8% dos domicílios são atendidos com iluminação pública — 2.196 de 2.341. Ainda no quesito infraestrutura, 99,6% das moradias têm acesso à rede elétrica. Os dados constam da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2015, divulgada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) nesta terça-feira (1º). Apesar de a área já existir há 59 anos, ela fazia parte de Sobradinho II e só foi desmembrada em 2012. Por isso, o estudo na localidade havia sido feito uma única vez, em 2013.

 
O diretor de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno de Oliveira Cruz, acrescenta que a percepção de policiamento por parte dos moradores é a sexta maior (64%) entre as 16 regiões administrativas cujas pesquisas de 2015 foram divulgadas até então. "A iluminação pública está presente, e isso pode aumentar a sensação de segurança."

 
De acordo com a análise, a Fercal atrai especialmente moradores de Sobradinho. Estima-se que houve aumento de 338 habitantes em dois anos. Dos atuais 8.746 moradores, 46% têm de 25 a 59 anos. Na região, 72,4% das residências são próprias, mas 70% delas ficam em terrenos não regularizados e 67,2% estão em algum declive.
 

De acordo com a Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, o acompanhamento das áreas é feito semestralmente ou, no caso dos locais com maior vulnerabilidade, todos os dias. Conforme a necessidade, as informações sobre perigos são encaminhadas aos órgãos responsáveis para que as pessoas em situação de risco sejam retiradas.

 
O administrador regional da Fercal, Estevão Reis, ressalta que, apesar de a área ter 59 anos, ela só foi consolidada como região administrativa há quatro anos. "Antes, era um bairro de Sobradinho II. Com a autonomia em 2012, aumentaram os desafios, que ainda são recentes."

 Ensino

Em relação à pesquisa anterior, houve aumento do ensino superior completo. Em 2013, 93 moradores (1,1%) declararam ter diploma da graduação; em 2015, 159 (1,82%). Ao incluir mestrado, doutorado e especialização, o número passa para 178 habitantes, o equivalente a 2,03%. A maioria tem o ensino fundamental incompleto — 51,4% não concluíram o nono ano.

Trabalho

Segundo a pesquisa, 70% dos moradores têm trabalho remunerado. O comércio é o setor de mais destaque, com 26,02% dos ocupados, seguido de serviços gerais (21,38%) e indústria (14,01%). Os índices apontam que 53% exercem ocupações dentro da região administrativa. A arquiteta da Codeplan Eliana Klarmann destaca que a região é rica em minérios, o que incentivou a presença de indústria de cimento no local.


Apesar do número de pessoas empregadas, a renda domiciliar mensal diminuiu de R$ 2.451,69 em 2013 para R$ 2.294 no ano passado. O estudo foi feito em outubro de 2015, com amostra de 500 domicílios.

 
Também participaram da divulgação dos dados o presidente da Codeplan, Lucio Rennó, e o diretor de Estudos Urbanos e Ambientais da companhia, Aldo Paviani.

 







 

(*) Jade Abreu, da Agência Brasília

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