Licitação do Expresso Norte depende apenas de liberação de verba federal
Departamento
de Estradas de Rodagem concluiu os estudos. O projeto está na Caixa Econômica
Federal, que vai emprestar 30% dos recursos ao governo de Brasília. Setenta por
cento do montante vêm do orçamento da União
(*)
Ghilherme Pera
O projeto
para a construção do Expresso Norte, que vai beneficiar cerca de 200 mil
pessoas, está pronto. A proposta está na Caixa Econômica Federal,
intermediadora da União, para análise e autorização da liberação dos recursos.
Esses são os últimos ajustes antes da abertura do edital de licitação. A
construção está estimada em R$ 1,067 bilhão, sendo 70% provenientes do
Orçamento Geral da União e 30% emprestados pela Caixa. Todo o processo foi
tratado com o Ministério das Cidades, por meio do Programa de Aceleração do
Crescimento.
O trajeto do
Expresso Norte
O Expresso Norte
partirá de Planaltina, no Setor Central da região administrativa, passará pela
BR-020 e pela DF-003 e chegará ao Noroeste, no Terminal da Asa Norte. Foto:
Tony Winston/Agência Brasília
O Expresso
Norte vai começar no Terminal de Planaltina, no Setor Central da região
administrativa, passar pela BR-020 e pela DF-003 e terminar onde hoje é um dos
acessos ao Noroeste, local reservado para a construção do Terminal da Asa
Norte. São 68,8 quilômetros de extensão. O projeto ainda define a criação de
outro terminal, na região de Mestre d’Armas, em Planaltina, e a colocação de
uma estação do Expresso Norte nos terminais de Planaltina e de Sobradinho I e
na Rodoviária do Plano Piloto.
Em visita às
obras do Trevo de Triagem Norte e da Ligação Torto-Colorado, nessa terça-feira
(12), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, explicou o andamento das
negociações com o governo federal. “Nós já estamos com proposta de
financiamento para o BRT Norte [Expresso Norte]. Tão logo tenhamos a aprovação,
poderemos fazer a licitação”, disse.
O Expresso
Norte faz parte do Circula Brasília, lançado em 24 de maio, e é um dos sete
eixos do Expresso DF.
(*) Fonte: Guilherme
Pera, Edição de Gisela Sekeff e fotos de Tony Winston/Agência Brasília
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