CLDF
Projetos de iniciativa
popular começam a ser protocolados na Câmara Legislativa do Distrito Federal
Em 2015, o
deputado Ricardo Vale apresentou duas proposições que fortalecem a iniciativa
popular no DF. A primeira foi o Projeto de Lei 132/2015, sancionado em janeiro
de 2016, tornando-se a Lei nº. 5.608/2016, que regulamenta o dispositivo da Lei
Orgânica do DF sobre a iniciativa popular. Adiante, a Proposta à Emenda à Lei
Orgânica nº. 02/15, que estabelece a efetivação de Comissão Parlamentar de
Inquérito por iniciativa popular, medida inovadora na legislação nacional. Esta
proposição foi promulgada em maio de 2016, tornando possível que a população
proponha CPI na CLDF, cuja tramitação tem prioridade.
A partir
deste momento foi possível que alguns projetos de iniciativa popular fossem
protocolados na Câmara Legislativa.
Exemplos:
Em agosto de
2016 uma comissão de servidores da Caesb entregou aos deputados distritais um
pedido de criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para
investigar "indícios de corrupção na gestão atual do órgão".
A Campanha
“Câmara mais barata”, de iniciativa do Observatório Social de Brasília
(OSBrasília) e o Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), lançada no mês
passado no Museu Nacional só vai se tornar realidade se conseguir as
assinaturas necessárias no projeto de iniciativa popular.
E a ACDF
(Associação dos Comerciantes do Distrito Federal) está fazendo um estudo para
apresentar um projeto de iniciativa popular para diminuir os gastos do Governo
do Distrito Federal.
O deputado
Ricardo Vale (foto) comemora a ampliação da participação da sociedade no processo
legislativo: “Fico muito feliz em ter
propiciado aos cidadãos brasilienses a oportunidade de propor leis e até a
abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). A gente percebe uma
descrença muito grande da sociedade com determinadas decisões dos Poderes
Legislativo e Executivo. Leis que incentivam a participação social são
essenciais para que as pessoas se sintam mais próximas da política, que é o
único instrumento possível, na democracia, para mudar a qualidade de vida do
povo”, declarou o deputado distrital e autor da lei.
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