SOBRADINHO II
PM resgata 60 cachorros vítimas de maus-tratos, dentro de gaiolas e
caixas
Os cães
foram encontrados em um canil clandestino no fundo de um quintal em Sobradinho
2. Eles estavam presos em gaiolas e em caixas de madeira
Sarah Paes*
(foto: Projeto
Adoção São Francisco/Reprodução/Redes Sociais)
Sessenta cachorros foram resgatados de situação de maus-tratos em
Sobradinho 2 nesta quarta-feira (22/8). Os cães estavam presos em gaiolas e
caixas de madeira em um barraco de fundo de quintal no Setor de Chácaras da
região.
O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) encontrou os cães em
situações precárias e debilitados. Os bichos seriam destinados a venda. O dono
dos animais assinou um termo de compromisso e não foi preso. Ele responderá em
liberdade pelo crime de maus-tratos.
Os cachorros foram
encontrados pela polícia em um barraco aos fundos de uma residência que não
apresentava estrutura para recebê-los (foto:
BPMA-PMDF/Divulgação)
Os cachorros passaram por tratamento veterinário e, em seguida, foram
encaminhados para responsáveis cadastrados na Polícia Ambiental.
Dos 60 cachorros, 55 foram destinados a ONG Projeto Adoção São Francisco
e cinco foram distribuídos entre outras pessoas registradas no cadastro da
polícia. As raças dos animais eram pincher (27), chiuauas (12),
pequinês (11), yorkshire (1), shih-tzu (6) e lhasa-apso (6).
As pessoas que aceitaram ficar com os bichos se comprometeram a
comparecer a audiências de destinação e, se desejarem, podem ainda reivindicar
a posse das novas companhias.
Os animais que foram para a ONG São Francisco não estão disponíveis para
adoção, pois seguem à disposição da Justiça. Eles serão encaminhados a lares
temporários apenas para iniciarem ou continuarem seus tratamentos.
Interessados em oferecer um lar provisório para os cãezinhos podem entrar
em contato com a ONG, que também aceita doações de ração e dinheiro, pelo
número (61) 98215-4751.
Os 60 cachorros
foram encontrados presos em gaiolas e em caixas(foto:
Projeto Adoção São Francisco/Reprodução/Redes Sociais)
* Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer/ Correio Braziliense
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