CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
CLDF reestrutura carreiras
do DER e da Agefis
Projetos de Lei
aprovados por distritais alteram escolaridade exigida para cargos nas
autarquias
(*) Gabriel Pontes
Bruna Pinheiro,
presidente da Agefis. Foto: Júlio Pontes
Ainda em
clima de volta aos trabalhos após as eleições, mas com as galerias lotadas, a
Câmara Legislativa aprovou, na terça-feira (23), projetos de lei que alteram as
carreiras de servidores do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e da
Agência de Fiscalização do DF (Agefis).
Com isso,
passa a ser necessário um diploma de nível superior para assumir o cargo de
inspetor fiscal da Agefis. A maior defensora da proposta é a presidente da
Agência, Bruna Pinheiro, que esteve na CLDF. Ela destacou que o cargo precisa
de nível superior por ser de “extrema responsabilidade e contemplar atividades
de elevado grau de complexidade”.
Outra
carreira reestruturada pelos distritais foi a dos servidores do Departamento de
Estradas e Rodagens (DER), que têm 1,2 mil cargos. O PL aprovado altera o nome
da carreira para Gestão e Fiscalização Rodoviária, muda a nomenclatura dos
cargos e o grau de escolaridade exigido para o ingresso em cada uma das
funções.
Segundo o
texto, o cargo de analista de atividades rodoviárias passa a ser chamado de
especialista de gestão e fiscalização (de nível superior) e o de técnico de
atividades rodoviárias passa a ser analista de gestão e fiscalização rodoviária
(mudando a exigência de nível médio para superior).
Extinção – Apesar da comemoração dos
servidores que acompanharam a análise, votação e aprovação da proposta em
plenário, o deputado Professor Reginaldo Veras (PDT) fez questão de alertar
para possíveis questionamentos da matéria na Justiça.
“As emendas
apresentadas minimizam uma série de problemas do PL. Mas, mesmo assim, alerto
para a possibilidade de o Judiciário questionar, por exemplo, o risco de transposição
de cargos. Faço esse alerta para ninguém se sentir enganado no futuro”,
reforçou.
Já a
deputada Celina Leão (PP), eleita para a Câmara Federal, afirmou não ver risco
de o projeto ser considerado inconstitucional, considerando o caso de propostas
semelhantes que viraram lei.
Alguns
servidores que acompanhavam a votação dos projetos na galeria do plenário da
Casa lembravam que o candidato Ibaneis Rocha (MDB), líder nas pesquisas da
disputa pelo Buriti, pretende extinguir a Agência de Fiscalização, caso seja
eleito.
Dinheiro em caixa – Ainda na terça-feira (23), a CLDF
aprovou a abertura de créditos à Lei Orçamentária Anual do DF (LOA). Ao todo,
mais de R$ 7 milhões foram autorizados. Deste total, cerca de R$ 3,1 milhões
serão em favor da CEB, para a aquisição de equipamentos; e R$ 3,9 milhões para
a Central de Abastecimento de Brasília (Ceasa), para a rubrica de construção de
prédios próprios. Também foi aprovado R$ 220 mil para o Instituto do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos (Brasília Ambiental) e para o DFTrans.
(*) Fonte: Gabriel
Pontes/ Brasilia Capital - Foto: Júlio Pontes
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