ESPORTE / PEDESTRIANISMO
O atleta sobradinhense Caio Bonfim corre
o risco de ficar sem o patrocínio da CAIXA
Depois de clubes, Caixa
pode cortar patrocínio a corridas de rua
Se clubes de
futebol já foram avisados pela Caixa Econômica Federal de que não terão novos
contratos de patrocínios, e confederações temem o rompimento unilateral de
contratos, o mercado de corrida de rua do país acompanha com preocupação os
passos do banco estatal. Por contratos pontuais, assinados anualmente, a Caixa
é, de longe, a maior patrocinadora deste mercado, tendo apoiado mais de 200
provas no ano passado. Agora, ninguém sabe se isso vai mais uma vez acontecer.
De acordo
com a Caixa, em 2018 foram cerca de 150 contratos dentro da área de
"corridas, projetos sociais e eventos de oportunidade", que somaram
R$ 31 milhões, dos quais mais de R$ 25 milhões foram para corridas de rua. Esse
valor, de acordo com pessoas ligadas ao mercado, já foi maior no passado e
sofreu redução na temporada recém-encerrada, quando o banco deixou de
patrocinar a São Silvestre, por exemplo.
Equipes
Além de
projetos sociais, da confederação e de corridas de rua, a Caixa também é uma
das principais patrocinadoras de equipes do país. Só no ano passado o banco
investiu cerca de R$ 1 milhão em pelo menos cinco equipes, pelo que mostra o
levantamento disponibilizado pela estatal.
Uma dessas
equipes e no alto rendimento, a mais importante é a CASO, de Sobradinho (DF),
onde treina Caio Bonfim, bronze no último Mundial.
Por Demétrio Vecchioli/Folhapress - Fonte Valor Econômico & folhape.com.br – Edição/adaptação: Júnior Nobre/JS - Foto Divulgação
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