CLDF / MEIO AMBIENTE / REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Deputado João Cardoso
defende parque ecológico no lugar da cidade Urbitá
"Eu sou
terminantemente contra a instalação dessa cidade. Eu, como auditor fiscal de
Atividades Urbanas há 28 anos, sei muito bem o impacto que isso vai
causar", alertou.
Morador de
Sobradinho há 24 anos e auditor fiscal de Atividades Urbanas, o deputado
distrital João Cardoso (Avante) voltou a utilizar a tribuna da Câmara
Legislativa nessa quarta (4/12) para manifestar sua contrariedade à criação da
cidade Urbitá, na DF 425, na BR 020, próximo ao Ribeirão Sobradinho. Na
ocasião, o parlamentar cobrou celeridade na apreciação do projeto de lei
789/2019, de sua autoria, que cria o Parque Ecológico Paranoazinho no local
destinado à Cidade Urbitá.
Ao expor sua
preocupação com a instalação de mais de 120 mil novos moradores na região
Norte, o distrital também pediu que o Governo do Distrito Federal repense e
reavalie esta decisão juntamente com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram).
João Cardoso aproveitou a oportunidade para convocar a população para
participar da audiência pública da CLDF que irá debater no dia 9 de dezembro a
criação da Cidade Urbitá.
"No
lugar da Urbitá, eu proponho a criação do Parque Ecológico Paranoazinho para
que possamos dar qualidade de vida para aquela população. E não simplesmente
fazer um aglomerado de arranha céus sem saber de quem de fato pertence aquelas
terras. Precisamos de políticas sustentáveis para melhorar a vida da
população", declarou.
CASA DO RIBEIRÃO
Para tentar
reverter a situação de abandono e poluição causada por ocupações irregulares e
descumprimento de normas ambientais que interferem no Ribeirão Sobradinho, o
deputado João Cardoso articulou o retorno do grupo de proteção ambiental SOS
Ribeirão Sobradinho para o Centro de Atividades Socioambientais (Casa do
Ribeirão). A reabertura foi na última sexta (29/11), após gestões do deputado
junto à Administração Regional de Sobradinho, que com seu antigo viveiro foi
sede da associação ambiental entre 2012 e 2014 na realização de pesquisas e
projetos de recuperação e conservação do ecossistema.
Por Clarice Gulyas –
Fotos: Divulgação
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