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UPAs de Sobradinho e Ceilândia recebem tendas de combate à dengue
Estruturas começam funcionar a partir de hoje nas duas regiões que registraram o maior número de incidência dos casos no DF 
 Unidades de Pronto Atendimento de Sobradinho recebeu estrutura especial para atendimento de pacientes com suspeita de dengue(foto: Davidyson Damasceno/Iges/Divulgação)

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Ceilândia e de Sobradinho receberam estruturas especiais para o atendimento de pacientes com suspeita de dengue. As tendas foram montadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). O Distrito Federal registrou 1.435 casos de dengue, até janeiro deste ano. O número representa cerca de 80% a mais referente ao mesmo período do ano passado.


“No ano passado, tivemos uma crise enorme da doença. O Corpo de Bombeiros precisou armar às pressas, as tendas na porta das UPAs. Frente aos possíveis casos, vamos equipar as seis UPAs, de responsabilidade do Iges e o Hospital de Santa Maria, com essas estruturas especiais”, explicou o diretor-presidente do Iges, Francisco Araújo.

 
Tendas montadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) têm o objetivo de atender pacientes com suspeita de dengue(foto: Davidyson Damasceno/Iges/Divulgação)
  
As primeiras regiões a receberem a estrutura foram escolhidas com base no mapa de reincidência da doença no DF. Outras quatro estruturas serão montadas, em breve, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), nas UPAs do Núcleo Bandeirante, Recantos das EmasSamambaia e São Sebastião. O atendimento será das 7h às 19h.

A estrutura vai contar com sala de triagem, consultório médico, 10 leitos de hidratação venosa e sistema de ar-condicionado. No espaço, os pacientes poderão receber diagnóstico clínico, fazer teste rápido, laboratorial e realizar tratamento com hidratação venosa. A equipe é composta por quatro médicos, seis técnicos de enfermagem, três enfermeiros, três técnicos e três analistas de laboratório, além de auxiliares de atendimento e limpeza.

Em 2019, as tendas foram uma das alternativas adotadas pelo governo para combater a doença. A balconista Fabiane Caje, 23 anos, foi uma das brasilienses que foi vítima dos virus no ínicio do ano passado. "Eu achava que era gripe, mas fui piorando. Sentia muita dor no corpo, na cabeça, atrás dos olhos e muita febre. Procurei o Hran e eles desconfiaram que era Dengue, então acabei indo para o Hospital de Base, pois nessa época eles ainda estavam atendendo esses casos", comenta.



Fonte:  Juliana Andrade - Correio Braziliense

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