ECONOMIA / UTILIDADE PÚBLICA / SAÚDE
Coronavírus:
Procon-DF contra o abuso econômico
Ação do Procon-DF na rua da Farmácia atua
estabelecimentos contra venda abusiva de produtos relacionados ao Covid-19
Desde o último domingo (15) o Procon-DF,
em parceria com o DF Legal, tem colocado nas ruas agentes para fiscalizar as
vendas de álcool em gel, máscara e luvas nas farmácias. O objetivo da ação é
evitar o preço abusivo desses equipamentos. Na manhã desta quarta-feira (18) a
operação foi na “Rua das Farmácias”, 302 sul.
“Essa iniciativa mostra a preocupação
do governador Ibaneis com essa prática, estamos fiscalizando os preços e também
o estoque, se houver esse tipo de prática para afim de especulação configura,
inclusive, crime contra a ordem tributária e infração e contra a ordem
econômica”, destacou o diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento. “Então
estamos de olho nisso tudo. Por isso é importante que estejamos na rua neste
momento”, emendou o gestor.
Até o momento, mais de 180
estabelecimentos receberam a visita das 20 equipes do GDF espalhadas por todo o
DF em regiões como Asa Norte, Asa Sul, Lago Norte, Lago Sul, Sudoeste, Guará,
Águas Claras, Guará, Gama, Sobradinho, Taguatinga, Samambaia e Planaltina.
Desde março o Procon-DF vinha fazendo o monitoramento das farmácias no DF, mas
devido ao grande número de denúncias nos últimos dias, mais de 800, os
trabalhos intensificaram.
O Decreto 40.520, publicado no Diário
Oficial do Distrito Federal (DODF) no último dia 14, considera abusivo de
prática econômica a elevação de valores, sem justa causa, com o objetivo de
aumentar arbitrariamente os preços dos insumos e serviços relacionados ao
enfrentamento da Covid-19.
“Trata-se de uma fiscalização econômica
complexa”, explicou o diretor de fiscalização do Procon, Rafael Oliveira.
“Estamos notificando as farmácias, exigindo as notas fiscais de compra e venda
ao consumidor final para analisarmos, por meio de auditoria, se houve um
aumento abusivo, se houve aumento descabido na distribuição e fabricação, vamos
tomar as medidas cabíveis, que vão desde punições às sanções”, continuou.
As farmácias têm o prazo de dez dia
para apresentarem documentos contábeis e notas fiscais de compra e vendas de
produtos de prevenção ao coronavírus (covid-19).
Escassez
Cinco minutos. Foi o tempo gasto para
que cinco caixas de álcool em gel, com 12 unidades, cada uma, serem vendidas, a
R$ 17,90. O estoque, que tinha acabado de chegar no estabelecimento, o único a
vender o produto no local, era a síntese da crise que assola o país na área da
saúde. Que o diga a servidora pública do Senado, Vivian Pennacchio. Há dias que
ela tenta comprar álcool em gel e máscara. Na falta deste último, o jeito foi
improvisar com guardanapo e liga de borracha.
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| “Acredito que com essa escassez os preços devem ir lá em cima, ainda bem que tem fiscalização”, disse a servidora pública. |
“Não existe esses produtos no mercado,
não consegui encontrar, não sei mais o que faço”, lamentou. “Acredito que com
essa escassez os preços devem ir lá em cima, ainda bem que tem fiscalização”,
disse.
Para o empresário Aílton Rocha, o
problema do brasileiro é usar de má-fé em situações de crise. “Não acha em
lugar nenhum, está difícil, complicado, quando acha, o sujeito quer arrancar o
couro”, desabafa. “Por isso é importante a atuação do Procon nesses casos”,
defende.
Diante da situação alarmante, o
diretor-geral do Procon faz dois apelos à sociedade brasiliense. Primeiro que a
população denuncie as farmácias que estão vendendo os produtos acima do
mercado. Segundo, que as pessoas tenham cautela e bom senso na questão dos
produtos, ou seja, se deixe levar pelo espírito altruísta.
“Que não comprem todo o estoque para
sua família somente, que deixe para o próximo, principalmente para os
profissionais de saúde e para os idosos, que é uma categoria mais sensível à
doença e precisam ter mais acesso a esses produtos”, observou.
*Fonte:
Lúcio Flávio/ Agência Brasilia - colaborou Jéssica Antunes - Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília








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