MÊS da MULHER
Distrito Federal deve receber quatro
unidades da Casa da Mulher Brasileira
São Sebastião, Sobradinho
II, Sol Nascente e Recanto das Emas receberão as unidades. Ministra conta
que a Casa terá novo formato
O Distrito Federal
receberá quatro novas unidades da Casa da Mulher Brasileira. É o que anunciou a
ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, em
discurso proferido na manhã desta segunda-feira (2).
As regiões
administrativas de São Sebastião, Sobradinho II, Sol Nascente e Recanto das
Emas receberão as unidades. Damares contou que tem mantido conversas com o
governador Ibaneis Rocha para definir medidas de proteção à mulher, e a criação
das novas unidades é uma das ações do ministério em conjunto com o GDF.
Damares falou que as
casas servirão de experiência para o país. O Ministério projeta criar 27
unidades espalhadas pelo Brasil. A ministra disse ainda que pensa em um formato
diferente do modelo antigo utilizado. “A Casa da Mulher Brasileira é um
instrumento poderosíssimo para proteger mulheres da violência, mas no formato
que foi feita no passado era muito grande. Algumas cidades e estados pequenos
não conseguem manter uma casa tão grande”, declarou.
Damares foi ao Palácio
do Buriti nesta segunda (2).
Acessibilidade
A Central de
Atendimento à Mulher em Situação de Violência, chamada de Ligue 180, tem por
objetivo receber denúncias de violência à mulher, bem como orientar as mulheres
sobre seus direitos e sobre a legislação vigente, encaminhando-as para outros
serviços quando necessário. Sobre o Ligue 180, Damares anunciou uma novidade.
“Toda violência contra
mulher pode ser denunciada pelo 180. E agora nós temos uma novidade: nosso 180
vai receber videochamadas. Com isso, mulheres surdas e mudas poderão fazer
denúncias de violência pelo 180”, contou a ministra, revelando, também, que o
Ligue 180 e o Disque 100, usado em prol dos direitos humanos, trabalharão
juntos a partir de agora.
Proteção
às outras classes
Damares também falou
de mulheres idosas que sofrem violência. A ministra declarou que a violência
contra o idoso é o terceiro tipo de violência que mais acontece no país.
“Nós não tínhamos
políticas públicas para mulheres idosas no Brasil”, afirmou.
“Nós estamos recebendo imagens de mulheres idosas amarradas,
acorrentadas morando em chiqueiros no fundo do quintal, e os filhos usando os
cartões de benefício das mulheres idosas. As mulheres ainda em pé nos ônibus, e
os meninos folgados sentados. Como é que eu poso imaginar uma nação que não
respeita mulheres idosas?”
Damares também fez
menção às mulheres mães de crianças com doenças raras, às ciganas e as
portadoras de necessidades especiais. Sobre as PNEs, a ministra afirmou que
“essas mulheres são vítimas das mais variadas violências possíveis: o
esquecimento, o abandono, a dor, o preconceito, a discriminação…”
Fonte: Willian Matos e Catarina Lima- redacao@grupojbr.com, Fotos: Vítor
Mendonça/Jornal de Brasília
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