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EDITORIAL

O “Brasil das conveniências” será?

 
O que é conveniente para você? Essa é a pergunta. Por que muitos desses políticos modistas só agora falam em vulnerabilidade da população?  Você já perguntou a um político midiático quando enche a boca para falar “Fica em Casa” por que o mesmo não abre mão de 50 % do seu salário em prol dos mais necessitados?  São pautas e assuntos que não tem interesse minha gente.  O trabalhador de todos os dias não está atrás de esmolas, muitos têm orgulho e não querem nada de graça, apenas serem produtivos, querem realmente é trabalhar. Não sou estatístico, nem faço previsões, mas grande parte da população não são de funcionários públicos concursados ou comissionados. Nada contra, mas o holerite com o salário deles chega mês a mês. Grande parte da nossa população de 200 milhões de brasileiros não tem emprego formal, alguns são invisíveis por n dificuldades pessoais, mas é fato que defendem o prato de comida do dia a dia.  Falar em "Ficar em Casa" para quem tem o mínimo de infraestrutura é fácil. Em tempo: 

Mesmo aqueles que tem garantido no final de mês uma renda proveniente do serviço público, uma hora também vai ficar sem receber, pois governos que não arrecadam impostos não tem como pagar sua folha. Quebram! 

Não sou insensível a pandemia do COVID-19 que se instalou também em nosso território nacional, mas vale dizer da relevância macro na política de prevenção e combate a essa epidemia e outras, a propósito: Coronavírus, Dengue, Malária, H1N1, Sarampo, Diabetes e etc.... A saúde é complexa e governos não podem sustentar uma população por tempo indeterminado. Quebram!

Minha bronca aqui é por uma saúde básica de qualidade: Saneamento, água potável, esgoto, energia elétrica ou limpa, regularização fundiária e fortalecimento do sistema S para formação de mão de obra apta ao mercado de trabalho.  Saúde começa aí.

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(*) Emicles Júnior Nobre/JS – Blog do Emicles – 17/04/2020

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