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AÇÕES PARLAMENTARES DO DEPUTADO DISTRITAL JOÃO CARDOSO

 Tráfico de animais silvestres, descontrole de capivaras e ações de amparo a animais de tração são debatidos na CLDF 

Debate sobre o enquadramento e o aumento da responsabilização dos traficantes de animais silvestres, a necessidade de ampliação de estudo de manejo da população de capivaras no DF e a celeridade na implementação de ações no sentido de por fim ao trabalho dos carroceiros, foi realizado na última segunda-feira, 20/10, em audiência pública virtual da Câmara Legislativa promovida pelo deputado João Cardoso.

  

Tráfico de animais

 

O primeiro bloco do evento abordou a atuação dos órgãos de preservação ambiental e das forças policiais na ação recente desencadeada após um estudante de veterinária ter sido picado por uma cobra naja, acontecimento que revelou uma rede internacional de tráfico de animais tendo Brasília como elo.

 

Participaram do bloco o coronel Waldecir Ramalho, do Batalhão de Polícia Ambiental da PMDF, a auditora-fiscal do IBRAM, Karina Torres e a Técnica de Planejamento Urbano e Infraestrutura do IBRAM, Elenize Cruz, além do deputado e coanfitrião do evento, deputado Daniel Donizet.

 

Para a auditora-fiscal do IBRAM, Karina Torres, o fato recente serviu para motivar as pessoas a denunciarem o tráfico de animais. ”As vezes as pessoas consideram inofensivo um papagaio em cativeiro, mas desconsideram todo o rastro ambiental, ou seja, os outros animais que foram mortos para que aquele pudesse estar ali. Além disso, essas pessoas deixam de levar em conta que o papagaio é um potencial reprodutor. Segundo estimativa do IBAMA, solto na natureza, em 20 anos ele poderia ter gerado 664 ovos”.

 

“O elevado número de animais apreendidos pelo IBRAM e pela Polícia Ambiental nos últimos anos demonstra a necessidade de periodicamente discutirmos medidas e quem sabe revermos a legislação para que o Distrito Federal não seja visto como um elo no contrabando de animais exóticos”, avaliou o deputado João Cardoso.

 

População de capivaras no Lago Paranoá

 

As capivaras que ganharam destaque na imprensa durante os dias mais rígidos de isolamento social em razão da pandemia da Covid-19, ao aparecerem nos quintais de casas e mesmo em vias urbanas localizadas na orla do Lago Paranoá, foram elas o tema do segundo bloco de debate. Para o organizador do evento, deputado João Cardoso, a principal questão a ser questionada na audiência era quais as medidas que os órgãos de controle ambiental estão adotando para levar uma solução para o problema, se existe ou não uma superpopulação de capivaras no DF e quais os riscos que essa maior proximidade pode causar a população.

 

Participaram do bloco o pesquisador da Embrapa/DF, José Roberto Moreira, a superintendente de conservação e pesquisa do Zoológico de Brasília, Luísa Helena Silva, o diretor de mamíferos do Zoológico de Brasília, Felipe Reis, a representante da Secretaria do Meio Ambiente do DF, Suzzie Valadares, o diretor da Vigilância Sanitária do DF, Manoel Neto, a pesquisadora da Universidade Católica de Brasília, Dra.  Helga Wiederhecker e a analista de atividades do meio ambiente do IBRAM, Marina Ribeiro.

 

A tônica entre os pesquisadores é a de que não há o que se afirmar ainda sobre super população dos animais e que soluções para o controle e manejo deles devem aguardar a conclusão de estudo que estão sendo preparados em colaboração com vários órgãos sob a supervisão da Dra. Helga Wiederhecker.

 

“Temos que levar em conta que fomos nós que invadimos o habitat natural das capivaras. A grande preocupação que as pessoas têm em relação a elas é a possibilidade de contaminação pela febre maculosa, transmitida pelo carrapato estrela, que entre outros, habita esses animais. Foram registrados no DF até hoje apenas três casos da doença e nenhum deles confirmados em teste laboratoriais”, afirmou o pesquisador.

 

Tanto a representante da Secretaria do Meio Ambiente quanto a pesquisadora Dra. Helga Wiederhecker defenderam que o remanejamento da população para outro local não seria efetivo nem saudável para o bioma.

 

“Conforme documento da FAO, das Nações Unidas, para o enfrentamento de situações como essa precisamos do compromisso dos tomadores de decisão, pesquisas e dados e participação da comunidade local”, pontuou a pesquisadora.

 

Maus-tratos e cuidados a animais de tração abandonados em zonas urbanas

 

Na conclusão dos debates um terceiro painel, com a participação da subsecretária de defesa agropecuária do DF, Danielle Araújo, a diretora da ONG ProAnima, Mara Moscoso e a representante da Secretaria de Educação do DF, Lílian Sena, foi trazido a tona o manejo e a necessidade de cuidados com os animais de tração submetidos a maus tratos e por várias vezes abandonados nas áreas urbanas do DF.

 

Por conta da pandemia, o decreto do GDF que determinava o fim da circulação das carroças e a capacitação dos carroceiros ainda não foi efetivado.  A subsecretária da Secretaria de Agricultura do DF, Danielle Araújo, explicou que já foi montado o cronograma de trabalho entre as pastas do governo e que tão logo ele seja implementado será iniciada a fiscalização. “Ainda sobre os animais abandonados nas vias públicas do DF, a Secretaria de Agricultura conta com um número de telefone para denúncias que efetua o acolhimento do animal, que inclusive poderá ser adotado posteriormente pelo novo programa do governo”, afirmou  Danielle.

 

Sobre os relevantes temas debatidos, João Cardoso diz que zelar pelo meio ambiente é responsabilidade de todos, e que sem isso não haverá porquê falar em sobrevivência das espécies, inclusive da humana. "O meio ambiente é vida, é prosperidade, é amor, portanto, é nossa obrigação cuidar dele para que assim possamos falar em perenidade das espécies que habitam o planeta terra", finalizou o parlamentar.

 

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Fonte: Ana Helena/ Assessora de Comunicação

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