OUTUBRO ROSA
A importância da mamografia no combate ao câncer de mama
Exame permite diagnóstico precoce. Segundo especialista, se descoberta no início, o tratamento é menos agressivo
Outubro é
sinônimo de campanha de conscientização contra o câncer de mama, mas, mais que
isso, é mês de ação. Segundo o Ministério da Saúde, a doença é o tipo de câncer
mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil – no país, fica atrás apenas
do de pele. A patologia responde, atualmente, por cerca de 28% dos novos casos
de tumores em mulheres. Outro dado, do Instituto Nacional de Câncer (INCA),
revela que 1 em cada 8 mulheres desenvolverão a enfermidade ao longo da vida.
São estimadas, até o fim deste ano, mais de 66 mil novas ocorrências. Os números são preocupantes, no entanto, o
autoexame e a mamografia possibilitam um diagnóstico precoce, o que aumenta,
significativamente, a chance de cura.
De acordo com a médica radiologista, com especialização em mama, Mariana Mendes (foto) , apesar de eficaz, só o autoexame não é suficiente. “A maioria das pessoas acredita nisso, quando ele só detecta o nódulo quando este já tem, pelo menos, um centímetro de diâmetro. Já a mamografia e a ressonância magnética de mama podem detectar tumores muito menores, em um estágio inicial da doença”, explica a especialista da Perfecta Diagnóstico por Imagem. No ano passado, uma pesquisa, realizada pelo IBOPE Inteligência em parceria com a farmacêutica Pfizer, revelou que 77% das mulheres e 79% dos homens brasileiros acham que basta o toque para detectar o tumor. O estudo foi feito por meio de entrevista online com 2 mil pessoas de diferentes regiões do país, com 52% de mulheres e 48% de homens, entre os participantes.
O Colégio
Brasileiro de Radiologia e a Federação Brasileira das Associações de
Ginecologia e Obstetrícia dizem que todas as mulheres entre 40 e 69 anos devem
realizar o exame uma vez por ano.
Pacientes de alto risco devem iniciar o rastreamento antes dos 40 anos e
mulheres acima de 70 anos necessitam avaliação individualizada. Mendes faz
questão de ressaltar que a mamografia é um exame de padrão ouro e
insubstituível. “É a melhor opção para
ser feito o rastreamento inicial do câncer de mama. Permite identificar
pequenas lesões em fase precoce, como, por exemplo, nódulos, calcificações e
distorções do tecido mamário mesmo antes de serem detectadas na palpação.
Quando descoberta no início, as chances de cura aumentam consideravelmente e os
impactos da doença são minimizados, permitindo um tratamento precoce e menos
agressivo. ”
Especialista
em Radiologia e Diagnóstico por Imagem, o Dr. Philipe Cavalcanti conta que, na
Perfecta, são realizados vários exames dessa especialidade. O médico deixa
claro que o exame utiliza baixa dose de radiação e, quanto a isso, não há
motivos para se preocupar. “O risco associado à exposição radiológica é mínimo,
principalmente, quando comparado com o benefício: Prevenção do Câncer de Mama.
Na nossa clínica, todos os equipamentos radiológicos possuem tecnologia Smart
Dose, que reduz em até 40% o nível de radiação durante os exames”. Em relação a
dor, ele explica que esta é relativa em cada pessoa. “Algumas pacientes sentem
um desconforto. Recomendamos fazer a mamografia entre o sétimo e 14º dia do
ciclo, pois nesse período a mama está menos sensível e dolorida”.
Amigos da Saúde
Para
proteger os pacientes e profissionais de saúde da infecção pelo COVID-19, os
Amigos da Saúde adotaram um Guia de procedimentos, o POP (Procedimento
Operacional Padronizado), no ar desde o início do projeto, O POP Amigos da
Saúde visa padronizar as ações de proteção, segurança e responsabilidade com a
saúde dos pacientes e profissionais da área. A parceria entre o Hospital
Urológico de Brasília, a Perfecta Diagnóstico por Imagem, a Otorrino DF e o
Visão Hospital de Olhos leva qualidade aliada a protocolos de segurança a todos
os brasilienses.
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