CLDF / DEP. DISTRITAL JOÃO CARDOSO
Carreira de Assistência à Educação é tema de audiência pública na CLDF
A Câmara Legislativa do Distrito Federal irá promover nesta quarta (30/6) uma audiência pública remota para discutir as principais necessidades da carreira de Assistência à Educação. A autoria é do deputado João Cardoso (Avante), que acaba de protocolar na Casa dois projetos de lei destinados à categoria. Reunião será transmitida, ao vivo, pelo canal da CLDF no Youtube.
Professor da Secretaria de Educação, o parlamentar defende, no projeto de lei 1.912/2021, a alteração do nível de escolaridade exigido para o ingresso no cargo de Agente de Gestão Educacional; assim como no projeto de lei 1.913/2021, voltado para o cargo de Técnico de Gestão Educacional, que passaria a ser denominado Analista Técnico de Gestão Educacional.
De acordo com João Cardoso, o objetivo da iniciativa é destacar a importância do reconhecimento e progressão funcional da carreira de Assistência à Educação para a manutenção dos serviços públicos em favor da comunidade escolar.
"Ressaltamos que é sempre relevante a valorização do serviço público, principalmente considerando a área da educação, que é a base de todas as demais. O debate contribuirá na construção de um diálogo frutuoso entre os atores participantes, favorecendo assim uma melhor prestação de serviços para a população", afirma.
Serviço:
Audiência pública sobre a carreira de Assistência à Educação
Data: 30 de junho de 2021 (quarta)
Hora: 19h
Link: https://www.youtube.com/channel/UCq1lyhE02Q9I0x8gBDM9lOQ
Mais informações: 61 3348-8060 / gabinetejoaocardoso@gmail.com
Deputado João Cardoso cobra
pagamento dos professores temporários
O deputado João Cardoso (Avante) cobrou na
última terça (22/6), durante sessão parlamentar da Câmara Legislativa, o
pagamento correspondente aos sábados letivos dos professores de contrato
temporário do Distrito Federal.
Na ocasião, o distrital cobrou informações da
Secretaria de Educação e pediu celeridade no pagamento dos professores. Segundo
denúncias recebidas pelo parlamentar, o problema é recorrente e vem se
arrastando desde março, depois que foi feito um acordo entre o governo e a
categoria para trocar o trabalho do mês de janeiro por 11 sábados letivos em
período integral, totalizando 200 dias letivos.
"Esses guerreiros estão aí completando as
lacunas que existem por falta de concurso público da nossa Secretaria de
Educação, sempre cumprindo com a missão deles. Mas os dias letivos dos sábados
estão atrasados", denunciou João Cardoso, que também é professor da
Secretaria de Educação.
Desvalorização
A presidente da Associação dos Professores
Temporários (Aprotemp), Sábatha Borges, afirma que aproximadamente são 10 mil
professores que estão sendo prejudicados pela falta de pagamento e que o valor
de 16 milhões já teria sido autorizado pela Secretaria de Economia para a
correção do contracheque dos temporários.
"São sete sábados letivos ainda a serem
pagos. Eles dizem que estão resolvendo, mas até hoje o dinheiro não caiu na
conta. Estamos trabalhando sem nenhum documento oficial da SEDF que nos informe
nada de concreto. Seriam em média mais de R$ 1.200 na conta de cada
professor", conta.
Outra queixa é quanto a desvalorização e a falta
de profissionais. De acordo a Aprotemp, todas as vagas deverão estar
disponíveis no próximo edital para o concurso de professores efetivos, ainda
sem previsão. As datas dos sábados letivos remotos são: 13 e 27 de março, 10 e
24 de abril, 8 e 29 de maio, 19 de junho, 10 de julho, 23 de outubro, 6 de
novembro e 18 de dezembro, sendo sete sábados já trabalhados.
"Infelizmente observamos um grande erro nos
pagamentos dos professores de contrato temporário. Contamos com o apoio dos
professores efetivos porque nossos salários precisam vir sem erros. Estamos
cansados de lutar para que a categoria não seja tratada de forma
diferenciada", desabafa.
“Estamos trabalhando aos sábados sem
remuneração”, reforça a diretora da Aprotemp, Gabriela Inácio.
Fonte: Clarice Gulyas, Foto: Agência CLDF
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