SAÚDE no DF
UPAs do IGES vão atender mais de 68 mil pacientes por mês
Quando todas as 13 unidades estiverem operando,
mensalmente será atendida uma população equivalente à de Sobradinho
A capacidade das unidades de pronto atendimento
(UPAs) administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGESDF)
subirá dos atuais 42.625 para quase 70 mil pacientes, um crescimento superior a
60%. Esse número deverá ser alcançado gradativamente quando todas as UPAs forem
entregues. Juntas, elas terão capacidade para atender mensalmente 68.500
pacientes, uma população equivalente à da região administrativa de Sobradinho,
que tem cerca de 70 mil habitantes.
A estimativa é da Superintendência da Unidade de
Atenção Pré-Hospitalar do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGESDF),
setor responsável pelas UPAs, com base em relatório sobre a capacidade de
atendimento e entregas das novas unidades que estão sendo construídas pela
instituição.
Até agosto de 2021, o IGES administrava seis
unidades em Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São
Sebastião e Sobradinho, que juntas conseguem atender 37.125 pacientes por
mês. Mas a partir de maio de 2020, o instituto passou a construir mais
sete UPAs em Ceilândia, Brazlândia, Gama, Planaltina, Paranoá, Riacho Fundo e
Vicente Pires. Juntas, essas unidades vão atender mensalmente 31.500 pacientes.
No dia 24 de setembro de 2021, o governador Ibaneis
Rocha inaugurou a primeira das sete novas unidades: a UPA Ceilândia II. A
próxima a ser entregue é a UPA Paranoá, com inauguração prevista ainda em
outubro. Assim como as outras novas unidades, a do Paranoá também tem
capacidade para atender 4.500 pacientes por mês.
A superintendente da Unidade de Atenção
Pré-Hospitalar, Nadja Vieira, explicou nesta quarta-feira (6) que a pandemia
afetou a construção civil, provocando forte demanda por materiais, o que
resultou em escassez e alta de produtos básicos, como tijolo, ferro e cimento.
Esses problemas afetaram o ritmo das obras das UPAs.
Mas com o avanço da vacinação e com as medidas de
flexibilização adotadas pelo governador Ibaneis Rocha, a economia vem se
recuperando e as atividades produtivas estão voltando à normalidade. Esse novo
cenário permitiu retomar o ritmo das obras, conforme a superintendente das
UPAs.
Características das UPAs
As unidades de pronto atendimento são fundamentais
para desafogar os prontos-socorros e os ambulatórios dos hospitais da rede
pública, já que elas absorvem os pacientes que precisam de assistência imediata
e emergencial, explicou Nadja Vieira.
Todas as UPAs seguem modelos definidos pelo
Ministério da Saúde. As seis unidades antigas (Ceilândia, Núcleo Bandeirante,
Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho), embora habilitadas
para receber recursos do Ministério da Saúde em dezembro de 2020, têm padrões
diferentes, estabelecidos de acordo com o número de médicos contratados e com a
capacidade de atendimento.
As sete UPAs atualmente em funcionamento (incluindo
a Ceilândia II) têm, no total, 37 médicos e capacidade para atender mais de 41
mil pacientes por mês. A unidade de Sobradinho é a que tem maior capacidade de
atendimento: 10.125 pacientes por mês. A de menor porte é a do Núcleo
Bandeirante: 2.250 pacientes mensais.
Veja o estágio das obras das novas UPAs do IGESDF.
UPA |
Executado até 09/2021 |
Ceilândia II |
100% |
Paranoá |
98% |
Gama |
92,56% |
Riacho Fundo II |
89,09% |
Planaltina |
85,93% |
Brazlândia |
71,09% |
Vicente Pires |
71,02% |
Fonte: Pelágio Gondim, Foto: Davidyson Damasceno
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