EDUCAÇÃO no DF / BIBLIOTECA PÚBLICA
Um local tranquilo para estudar? Visite uma biblioteca pública
DF tem
pelo menos 15 espaços abertos sob protocolos rígidos de combate à pandemia.
Confira os endereços
As bibliotecas públicas do DF vão, aos poucos,
abrindo as portas e garantindo aquele espaço de leitura e sossego aos
brasilienses. Após um longo período de pandemia do coronavírus, 15 das 26
bibliotecas espalhadas por várias regiões administrativas da capital voltaram a
receber os frequentadores em seus espaços (veja a lista ao final).
Após um longo período, 15 das 26 bibliotecas
espalhadas por várias regiões administrativas da capital voltaram a receber os
frequentadores em seus espaços | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília
Entre elas, está a Biblioteca Carlos Drummond de
Andrade, em Ceilândia Norte. Após um ano e cinco meses fechada, a biblioteca
reabriu em setembro para satisfação da servidora pública Rafaela Moreira, 32.
‘Figurinha fácil’ por lá desde os tempos em que estudava para o concurso da
Polícia Penal, a moça revela que sentiu muita falta do espaço.
“Gosto muito do ambiente de lá, pra mim é mágico. É
lá onde me concentro, tenho paz, e fiz muitas amizades”, diz. “Neste período de
isolamento social, minha produção diminuiu muito, li bem menos. Fiquei mais na
televisão, o que não é bom”, confessa Rafaela. Após se tornar policial, ela usa
a biblioteca para ler materiais da profissão e um pouco de literatura.
A unidade de Ceilândia é uma das mais bem
estruturadas do DF. São cerca de 60 mil livros no acervo, segundo a
coordenadora Pollyanna Souza. Salas de leitura, 15 computadores com internet
disponível, copa para refeições e, recentemente, passou a oferecer o Wi-Fi
Social, internet móvel gratuita colocada em locais de grande circulação
pela Secretaria de Ciência e Tecnologia.
A servidora pública Rafaela Moreira
Segundo a professora Pollyanna, a falta de contato
com o público foi muito prejudicial. “Foi um período em que não pudemos ofertar
aquilo que a gente tem de melhor: um ambiente acolhedor, de informação,
organizado para a leitura, pesquisa”, aponta.
“Aqui recebemos estudantes, pessoas com
necessidades especiais, pessoas em situação de rua. É um público muito
diversificado”, comenta. Apenas a disponibilização de conteúdos online e
alguns projetos nas redes sociais funcionaram até o início de setembro.
Como uma forma de prevenção à covid-19, os usuários
passam por aferição de temperatura, devem usar máscaras e limpar os pés em
tapetes sanitizantes. A principal medida, no entanto, é a proibição do acesso
dos usuários ao acervo. Apenas um funcionário, com luvas de proteção, manuseia
os livros antes de entregá-los ao leitor. Assim que são devolvidos, os livros
passam por quarentena de 10 dias antes de retornar às estantes.
Biblioteca Nacional também voltou
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), no Eixo
Monumental, voltou a receber o público no final de setembro. Com 60% de sua
capacidade liberada, a jovem biblioteca, vizinha do Museu Nacional, também
segue as regras sanitárias usadas em Ceilândia. Além disso, a visita deve ser
marcada via agendamento no site Minha Agenda Virtual.
“Temos vagas em um período que vai das 9h às 14h, e
em outro das 14h às 19h. Enquanto um grupo sai, o outro entra”, explica o diretor
substituto da BNB, Daniel Portela. “É algo que foi pensado com muita calma pela
equipe técnica para garantir a segurança dos usuários e diminuir risco de
contaminação”, acrescenta.
O espaço cultural trouxe como novidade, em seu
retorno, a criação de uma audioteca. Voltado para deficientes visuais, o
conteúdo reúne cerca de 130 livros gravados, a maioria de literatura, que pode
ser apreciado por lá ou levado por empréstimo. São todos no formato MP3, de fácil
acesso em computadores.
Algumas unidades, como as da Estrutural e do
Itapoã, estão em reforma. Outras ainda se preparam para retornar ao convívio
coletivo. Mas, em geral, já são muitas as opções para quem quer se concentrar
no estudo ou absorver um punhado de cultura nesses espaços públicos.
Bibliotecas abertas no Distrito Federal
- Biblioteca Nacional de Brasília (Eixo
Monumental)
Funcionamento: Segunda a sexta, das 9h às 19h;
sábado e domingo, das 8h30 às 13h30
- Biblioteca Pública de Águas Claras
Funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 18h
- Biblioteca Pública da Candangolândia
Funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 18h
- Biblioteca Braille Dorina Nowill (Taguatinga)
Funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 17h
(atendimento feito após agendamento)
- Biblioteca Pública do Gama
Funcionamento: Segunda a sexta, 8h às 18; Sábados
das 8hh às 12h
- Biblioteca Pública do Guará
Funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 18h
- Biblioteca Pública do Núcleo Bandeirante
Funcionamento: Segunda a sexta das 8h20 às 22h;
sábados de 8h20 às 18h; domingos de 8h20 às 13h
- Biblioteca Pública do Paranoá
Funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 18h
- Biblioteca Pública do Recanto das Emas (Quadra
805)
Funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 12h e das
14h às 18h
- Biblioteca Pública do Riacho Fundo
Funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 12h
- Biblioteca Pública de Santa Maria Norte
Funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 12h e das
14h às 18h
- Biblioteca Pública de Santa Maria Sul
Funcionamento: Segunda a sexta, das 8h às 12h e das
14h às 18h
- Biblioteca Pública de Sobradinho
Funcionamento:
Segunda a sexta das 8h30 às 22h; sábado das 8h às 12h
- Biblioteca Pública de Sobradinho II
Funcionamento:
Segunda a sexta das 8h às 22h; sábado das 8h às 18h
- Biblioteca Pública de Ceilândia Carlos
Drummond de Andrade
Funcionamento: Segunda a sexta das 8h às 22h;
sábado das 8h às 12h
Fonte: RAFAEL SECUNHO, da Agência Brasília, Edição: DÉBORA CRONEMBERGER
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