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DENGUE / ALERTA

Distrito Federal registra mais de 17 mil casos e 12 mortes em 2021

Números representam queda de 72% nos óbitos e de 68,8% nos infectados, em relação ao mesmo período do ano passado. Maioria das vítimas é de Planaltina e Ceilândia.  

Mosquito 'Aedes aegypti', vetor do vírus da dengue — Foto: Pexels

 O Distrito Federal registrou 12 mortes e 17.024 casos prováveis de dengue em 2021, conforme boletim da Secretaria de Saúde atualizado na última sexta-feira (24). Os dados são referentes ao período entre 3 de janeiro a 11 de dezembro.

 

Os números representam uma queda de 72% nos óbitos, e de 68,8% no total de infectados, em comparação ao mesmo período de 2020. Até o começo de dezembro do ano passado, foram registradas 43 mortes pela doença e 46.727 casos prováveis de infecção pelo vírus.

 

As vítimas registradas neste ano eram moradoras de Planaltina (4), Ceilândia (4), Riacho Fundo I (1), Gama (1), Núcleo Bandeirante (1) e Paranoá (1).

 

Casos


Entre as notificações de 2021, 209 tiveram "sinais de alarme" e 15 foram consideradas graves. A taxa de incidência da doença na capital é de 469,31 infecções por 100 mil habitantes.

 

Com 3.234 casos prováveis, Planaltina é a região com o maior número de registros da dengue no Distrito Federal. Em seguida, estão Sobradinho (1.541), Ceilândia (1.383), São Sebastião (963) e Sobradinho II (942). Essas regiões somam 55,3% do total de casos prováveis do DF.

 

Como se prevenir

 

Para evitar a reprodução do Aedes aegypti em casa e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações. Confira abaixo:

Fazer uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção;

Priorize o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras;

Faça exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, procure a unidade de saúde mais próxima e consulte um médico.

 

Prevenção em casa

 

Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;

Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;

Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;

Tampe os tonéis e caixas d’água;

Mantenha as calhas sempre limpas;

Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;

Mantenha lixeiras bem tampadas;

Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;

Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;

Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;

Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;

Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;

Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;

Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;

Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;

Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;

Coloque areia nos vasos de plantas.

 

Fonte: g1 DF

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