Covid-19
Saiba quem deve continuar usando máscaras de proteção
Especialista alerta para nova cepa da doença na Europa
Ao menos dez
estados e o Distrito Federal (DF) já flexibilizaram o uso de máscaras contra a
covid-19 em locais fechados, mas especialistas defendem que alguns grupos devem
seguir usando o item de proteção.
O médico
intensivista Rodrigo Bresani afirma que a liberação do uso das máscaras só foi
possível pelo avanço da vacinação no Brasil. Ele alerta, no entanto, que mesmo
com uma boa parcela da sociedade vacinada, inclusive com a segunda dose, é
preciso avaliar os casos de forma individual.
“Para alguns
grupos de risco, principalmente pacientes idosos, imunossuprimidos por diversos
motivos, pacientes oncológicos, ou com doenças crônicas, a gente precisa ficar
muito atento. Independentemente dessa nova norma [que libera o uso em locais
fechados], a orientação para esses pacientes é, obviamente, continuar se
cuidando”, afirma Bresani.
O médico
explica ainda que o uso do item de proteção é fundamental para quem, por
exemplo, tem algum familiar com doença crônica ou idoso porque, caso não se
proteja, estará colocando esse familiar em risco.
“Esses
pacientes, sem sombra de dúvidas, devem continuar se protegendo. Isso, claro,
supondo que eles estão já vacinados, com segunda, terceira dose, mas devem
continuar fazendo o uso de máscaras em ambientes fechados e também abertos.
Esse cuidado deve se perpetuar nesse próximo ano e principalmente agora, que estamos
enxergando um aumento do número de casos e mortes na Europa, por causa de uma
nova cepa. E isso aparentemente já vem chegando ao Brasil, então a gente tem
que estar atento”, reforça Bresani.
Pessoas com
comorbidades, além daqueles que ainda não tomaram a vacina contra a covid-19,
devem seguir usando máscaras. Entre as comorbidades estão hipertensão, diabetes
e doenças cardiovasculares.
Os
imunossuprimidos são aqueles que possuem alguma doença que afeta o sistema
imunológico, diminuindo sua capacidade de resposta, como é o caso de portadores
de câncer, HIV, transplantados e outros.
Por
Marieta Cazarré – Repórter da Agência Brasil – Brasília, Edição: Denise
Griesinger
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