Uma confusão envolvendo uma agente da Polícia Civil do DF (PCDF) e uma médica na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Sobradinho 2 acabou na delegacia
Agente da PCDF é algemada e colocada em viatura após confusão em UPA
Discussão entre agente da PCDF e médica começou após a policial se queixar do atendimento ríspido e grosseiro prestado pela profissional de saúde na unidade de Sobradinho 2
Uma confusão
envolvendo uma agente da Polícia Civil do DF (PCDF) e uma médica na Unidade de
Pronto-Atendimento (UPA) de Sobradinho 2 acabou na delegacia. A discussão
começou após a policial se queixar do atendimento ríspido e grosseiro prestado
pela profissional de saúde na unidade. As duas foram conduzidas à 13ª Delegacia
de Polícia, onde prestaram depoimento e foram liberadas.
Na manhã de
segunda-feira (22/8), a policial chegou à UPA para acompanhar o pai de 72 anos,
portador de alzheimer e com suspeita de câncer, que estava internado. Em
depoimento, a agente contou que procurou a médica responsável pelo setor para
tirar dúvidas a respeito do fornecimento de um laudo da situação clínica do
pai. Nesse momento, a agente alega que a profissional teria sido ríspida.
O tumultuo
começou após a médica iniciar os atendimentos aos pacientes em cada leito.
Segundo a policial, o pai dela estava no leito 10, mas a profissional de saúde só
passou até o leito 9 e, depois, saiu para lanchar. Um acompanhante que estava
ao lado do leito do pai da agente chegou a comentar: “Você reparou que só seu
pai não foi atendido”.
Angustiada,
a policial procurou a médica e questionou se ela não iria atender o pai. Ao ser
indagada, a mulher respondeu que “existia uma rotina” e teria até às 14h para
“fazer isso”. A agente contra-argumentou e pediu empatia. De acordo com o
delegado-chefe da 13ª DP, Hudson Maldonado, a médica usou palavras provocativas
contra a policial. “Ela perguntou se ela queria um calmante para desestressar
ou aferir a pressão para saber se estava desequilibrada”, disse.
Versões
conflitantes
Na
delegacia, a médica alegou que a agente aumentou o tom de voz e começou a
gritar na unidade. Disse ainda que, de fato, perguntou se a mulher queria abrir
uma ficha de atendimento e se necessitava de medicação, mas negou ter
perguntado se ela estava desequilibrada.
A médica
acionou a Polícia Militar e, ao sair da sala, a agente foi informada pelos PMs
que seria levada à delegacia. Esposa de um tenente-coronel da PM, a mulher
chegou a se apresentar como policial, mas se negou a mostrar a identidade, pois
não queria ser tratada de maneira diferente.
A servidora
conta que foi algemada e colocada no cubículo da viatura e só foi retirada após
um tenente da PMDF comparecer ao local. Após isso, ela foi retirada da viatura.
Na delegacia, não ficou constatado desacato por parte da agente, segundo
informou o delegado Hudson. “Não tinha testemunhas e, pelo contrário, houve,
sim, uma má vontade da médica no atendimento. Fiz o encaminhamento à
Corregedoria da PCDF e ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF
(Iges)”, ressaltou.
Fonte: Darcianne
Diogo/CB, Foto: Reprodução internet
Um comentário
Imagina policiais algemarem e colocarem uma outra policial, esposa de policial, dentro de um camburão, mesmo ela estando certa?
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