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Coleta de lixo é sinônimo de saúde pública e, no DF, cada tipo de sujeira tem um local certo para seu descarte

 Veja como descartar o lixo corretamente

SLU oferece três tipos de equipamentos para que a população faça o descarte adequado

 

Simples assim. Coleta de lixo é sinônimo de saúde pública e, no DF, cada tipo de sujeira tem um local certo para seu descarte. Por isso que a participação da população é essencial no trabalho realizado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que conta com equipamentos específicos para manter cada uma das regiões administrativas limpas. São ferramentas essenciais na manutenção do meio ambiente, além de gerar renda e emprego. Com os papa-lixos, papa-entulhos e papa-recicláveis, a coleta de lixo é mais segura e inteligente.

 

“O SLU hoje presta serviço de excelência dentro do DF. A gente consegue ter esse retorno até mesmo dentro da nossa Ouvidoria”, destaca o diretor-presidente do SLU, Silvio de Morais Vieira. “É uma questão de saúde e, por isso, temos um resultado positivo. Claro que ainda há muitos sujões, mas o cidadão, cada vez mais, tem tomado consciência da necessidade de se organizar para ser limpo. Limpeza traz saúde”, resume o gestor.

 

O SLU conta com quase 700 equipamentos de coletas específicos para manter cada uma das regiões administrativas limpas

Ao todo, são mais de 700 equipamentos de coletas à disposição dos moradores e comerciantes, entre papa-lixo, papa-entulho e papa-reciclável, além de mais de 16 mil novas lixeiras instaladas em pontos estratégicos de grande circulação de pessoas. O número de papa-lixos espalhados em todo o Distrito Federal é de 447 e estão previstas novas aquisições para o ano que vem. “Uma nova licitação está em andamento para atender essa demanda”, explica o dirigente do SLU. “Cada uma dessas peças corresponde a cinco caminhões caçambas de entulhos enterradas, ou seja, consegue pegar uma quantidade de resíduos grande”, compara.

 

Usados somente para resíduos domiciliares não recicláveis, os papa-lixos são instalados em pontos estratégicos onde a coleta não é feita na porta da casa do cidadão e, sim, em pontos já utilizados para a coleta. Já o cidadão que conta com a coleta na porta da casa, basta ficar atento aos dias e horários certos. Para facilitar a vida do morador, o SLU criou um aplicativo gratuito com todas as informações necessárias para o serviço ser oferecido com primazia: SLU Coleta DF.

 

“É uma ferramenta autoexplicativa que tem vários itens que auxiliam o cidadão a saber os locais dos papa-lixos e papa-entulhos, acompanhar o trajeto do caminhão, além de ajudar o morador a não descartar os resíduos na hora errada”, observa o diretor-presidente do SLU. “Ele, fazendo o descarte próximo da hora da coleta, evita que o lixo seja rasgado por animais, sujando as vias”, salienta.

 

Como funciona cada um 

 

O número de papa-lixos em todo o DF é de 447

As regiões administrativas com a maior quantidade de papa-lixos no DF são, na ordem, Sol Nascente/Pôr do Sol, com 66 unidades, seguidos de São Sebastião, 34, Gama, 31, e Recanto das Emas, 28. “O papa-lixo é de suma importância para uma cidade mais limpa, pois serve para atender locais onde o caminhão de coleta não percorre com regularidade”, destaca o administrador do Sol Nascente, Antonio José da Silva. “Assim, evita-se o acúmulo e o descarte irregular de lixo na cidade, minimizando a sujeira e os riscos de proliferação de doenças”, pondera.

 

Idalina Ferreira Damasceno, 46 anos, moradora do Trecho 3 do Sol Nascente, acha que os equipamentos de coleta de lixo disponibilizados pelo SLU são essenciais na manutenção da limpeza da cidade. “Tem rua que, por ser estreita, o caminhão de lixo não passa, então o papa-lixo é uma alternativa para descartarmos nosso lixo”, destaca. “Uma pena que muitas pessoas não fazem direito o dever de casa, se dão ao trabalho de ir até o local e deixam o lixo do lado de fora, não jogam dentro do recipiente”, lamenta. 

São 14 papa-entulhos espalhados no DF e a previsão é de que outros nove sejam instalados

Já os 14 papa-entulhos estão espalhados por regiões como Taguatinga, Asa Sul, Guará, Brazlândia, Planaltina, Gama, Ceilândia, Recanto das Emas, Santa Maria e Águas Claras.

 

As obras de construção de outros nove papa-entulhos já estão prontas e serão entregues em breve nas regiões de Santa Maria, Gama, Samambaia, Sobradinho, Sobradinho II, São Sebastião e Paranoá.

 

Há regras para o uso desse equipamento. Cada cidadão só pode descartar até um metro cúbico, o que equivale, por exemplo, a uma caixa d’água de mil litros. A partir desse volume é necessário a contratação de empresa especializada para a retirada dos resíduos.

 

Ao todo, são 241 papa-recicláveis na capital

Azulzinhos e descolados, os papa-recicláveis ou os Locais de Entrega Voluntária, os LEVs, são aqueles equipamentos plastificados oferecidos para os moradores que não têm coleta seletiva na porta de casa ou para quem mora em condomínio que não aderiu à separação dos resíduos em contêineres. Ao todo, são 241 desses compartimentos distribuídos pelo DF, 35 deles só em Taguatinga.

 

“Como é uma área central de Taguatinga, com uma quantidade enorme de gente passando por aqui todos os dias, ter um desses na Praça do Relógio é fundamental”, conta o morador de Ceilândia Fabrício Fernandes, 37 anos. “Pelo menos evita que aqueles que são mal educados joguem lixo pela calçada ou rua”, puxa a orelha.

 

Aliás, educação e bom senso são, de fato, fundamentais para que esses serviços oferecidos pelo SLU funcionem. No Gama, para driblar a insistência de um morador que não respeitava as normas de higiene pública, a administração da empresa usou de estratégia simples e eficiente, como conta o diretor-presidente do SLU: “Na entrada de uma rua tinha um buraco onde o sujeito estava acostumado a jogar lixo. Toda semana era mandado um caminhão com trator e retirado tudo. Então foram colocados lá dois papa-lixos e vamos fazer um ajardinamento, aí o cidadão fica com vergonha de colocar o lixo no lugar errado”. 

 

Fonte: Lúcio Flávio, da Agência Brasília , Edição: Carolina Lobo, Fotos: Renato Araújo  e Joel Rodrigues/Agência Brasília

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