Operação Degola da PCDF, foi deflagrada visando desarticular grupo cibercriminoso que tentou fraudar as eleições para o cargo de Conselheiro Tutelar do Distrito Federal.
Operação Degola desarticula grupo cibercriminoso que tentou fraudar as eleições para o cargo de Conselho Tutelar do Distrito Federal
Operação Degola desarticula grupo cibercriminoso que tentou fraudar as eleições para o cargo de Conselho Tutelar do DF
Nesta
quinta-feira (21), a Polícia Civil do Distrito Federal – PCDF, por meio da
Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos – DRCC, deflagrou a
Operação Degola, que visou desarticular grupo cibercriminoso que tentou fraudar
as eleições para o cargo de Conselheiro Tutelar do Distrito Federal.
De acordo
com as investigações, os cybers infratores invadiram o site da empresa, que
promovia o concurso público em questão, com o objetivo de atacar
especificamente a segunda fase do certame: a apresentação de documentos para
verificação de idoneidade, de caráter eliminatório.
Segundo a
investigação, após os atacantes invadirem a conta de determinados concorrentes
ao citado cargo – em sua maioria, candidatos à reeleição –, passaram a inserir
documentos errados nos campos especificados, no intuito de ocasionar a
eliminação precoce daqueles, os impedindo de participarem da terceira fase do
certame: a eleição por meio de voto direto, secreto e facultativo, de
responsabilidade do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do
Distrito Federal – CDCA/DF.
O concurso
para a eleição/seleção de conselheiros tutelares está marcado para o dia 1º de
outubro de 2023, das 09h às 17h. Os eleitores manifestarão seus votos de forma
secreta nos locais de votação definidos pela comissão organizadora do pleito.
A Operação
Degola resultou no cumprimento de três mandados de busca e apreensão na cidade
de Santa Maria/DF. Todo o material cibernético será analisado pela Seção de
Perícias de Informática do Instituto de Criminalística – SPI - IC/PCDF.
Foram
apreendidos nas residências dos investigados: notebooks, celulares e um
simulacro de arma de fogo. A operação contou com a participação de 20 policiais
do Departamento de Polícia Especializada e um perito criminal da SPI/IC.
Todo o
processo de investigação foi realizado em conjunto com a Promotoria de Crimes
Cibernéticos do MPDFT.
Pelos crimes
de falsa identidade (art. 307, CP), invasão de dispositivo informático majorado
(art. 154, § 2º, CP) e associação criminosa (art. 288, CP), os cibercriminosos
poderão receber pena de até dez anos de prisão.
O termo
Degola é usado no sentido figurado para retratar a prática fraudulenta das
oligarquias brasileiras, que interviram diretamente no resultado das eleições.
Aproveitando-se da influência política, os ricos fazendeiros empossavam
candidatos que não tinham ganhado democraticamente as eleições e “degolava” os
candidatos da oposição, que eram impedidos de usufruir dos seus direitos
eleitorais.
Fonte:
PCDF/ Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
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