Estudantes do CEF 03 de Sobradinho se apresentam em duas peças teatrais
Estudantes do CEF 03 de Sobradinho se apresentam em duas peças teatrais
Instituído
no ano passado, a Educação Integral no CEF 03 de Sobradinho conta com 100
alunos(as) dos anos finais do Ensino Fundamental. E eles precisam desenvolver e
apresentar os projetos (o prazo varia). Na escola são desenvolvidas oficinas de
agrofloresta/horta, capoeira, desenho, pintura, teatro, audiovisual, ioga,
dança e tecnologia. E sim, teatro.
E o momento final deste processo (que neste caso, se desenvolveu por todo o ano) ocorreu na última segunda-feira (13), no Teatro de Sobradinho, que mesmo no início da tarde de um dia útil, recebeu um ótimo público para acompanhar as duas peças, dos alunos de sexto e sétimos anos, do Ensino Integral da escola: “O Mágico de Oz” e “Pinóquio no Sertão”.
Wagner
Odara, professor de história e coordenador do projeto da Educação Integral, dá
mais detalhes. “Aceitei a organização da coordenação da Integral com o
propósito de desenvolver um projeto de escola de tempo integral dentro da
produção de conteúdo para arte e cultura, que é uma das áreas que eu trabalho
sempre. Dentro das oficinas, fica instituído que os alunos precisam desenvolver
os seus projetos. Eles aprendem todas as manifestações artísticas, culturais,
midiáticas e baseado nisso, eles vão produzir seus próprios projetos”, diz.
Segundo o
professor, “o aluno fica seis meses numa oficina e aí ele apresenta o projeto.
Ele fica na integral apenas praticando o projeto dele. Por exemplo, na pintura,
os alunos vão fazer em fevereiro uma exposição coletiva em uma galeria daqui de
Sobradinho chamada Van Gogh. No teatro acontece a mesma coisa. Ano passado
apresentamos três peças. Neste ano, são essas duas peças e tem uma terceira,
‘Os Três Porquinhos’, que apresentamos em escolas de ensino especial daqui da
cidade”.
Portanto,
não há seleção de elenco. Se o(a) aluno(a) quiser, ele participa, mesmo sem ter
experiência. “Ano passado tivemos algumas dificuldades como o aluno ‘travar’ no
palco, com o nervosismo. Neste ano, nós tivemos um grupo que já atuou em 2022 e
alguns estudantes foram calouros. Tivemos agora menos alunos nervosos, porque
os veteranos apoiaram demais os novatos. E tivemos calouros que arrebentaram,
com grandes atuações”, relata.
“O Mágico de
Oz” durou 51 minutos e “Pinóquio do Sertão”, 37 minutos. Alguns atores de uma
peça participaram da outra, como corpo de dança ou coral. “A plateia adorou,
interagiu, participou. Os alunos também, as peças são como uma formatura para
eles”, conta Wagner.
Portanto,
elas não prosseguirão sendo apresentadas. Não exatamente iguais como foi em
2023, mas outras oficinas, outros projetos, outras peças com os mesmos e também
outros estudantes vão ocorrer. E serão ensaiadas, apresentadas e aplaudidas.
Como estas foram.
Fonte: Tomaz Campos /Sinpro-DF
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