Aspartame: o que é e, possíveis riscos
Aspartame: o que é e, possíveis riscos
Além disso, o aspartame é
comercializado em drogarias, supermercados e lojas de produtos naturais, sendo
usado por diabéticos para adoçar alimentos como chás, sucos e cafés,
substituindo o açúcar. Esse adoçante também é consumido por quem deseja perder
peso, por dar um sabor adocicado aos alimentos sem adicionar muitas calorias à
dieta.
No entanto, o consumo do aspartame pode
causar alguns problemas, como dor de cabeça, vômitos, tonturas, e ainda
aumentar o risco de alguns tipos de câncer, como linfoma, câncer de bexiga e
leucemia.
Quantidade
recomendada
A quantidade máxima de aspartame que
pode ser ingerida por um adulto é de 40 mg/kg de peso corporal por dia. Para
uma pessoa de 50 Kg, essa quantidade equivale a 2 gramas, ou seja, 2 sachês e
meio do adoçante por dia.
Já em crianças e gestantes, o consumo do
aspartame deve ser no máximo 5 mg / Kg de peso corporal por dia.
Apesar de ser considerado seguro quando
consumido dentro dos níveis recomendados, alguns estudos mostram que o
aspartame pode trazer alguns riscos para a saúde, como por exemplo:
Aumento do risco de Alzheimer ou
demência: Quando submetido a temperaturas acima de 80ºC, o aspartame libera
metanol no organismo, um composto que, em excesso, aumenta o risco de doenças
no sistema nervoso, como Alzheimer ou demência. Por isso, o aspartame não deve
ser usado durante o cozimento, em cafés e chás muito quentes ou em preparações
que vão ao forno;
Pode causar alguns tipos de câncer:
Alguns estudos têm mostrado que o consumo regular de aspartame pode aumentar o
risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o de bexiga,
uretra, leucemia e linfoma;
Pode facilitar a disbiose: O aspartame
impede o desenvolvimento de bactérias. Por isso, o adoçante causa a disbiose,
que é a alteração da microbiota intestinal gerada pelo aumento de bactérias
ruins e redução das bactérias boas no intestino. Entenda melhor o que é, como
evitar e como tratar a disbiose;
Pode aumentar os radicais livres no
corpo: O consumo de aspartame, mesmo dentro da dosagem recomendada, pode
aumentar a produção de radicais livres no organismo, desequilibrando o sistema
imunológico e facilitando o surgimento de problemas como gripes, envelhecimento
precoce ou doenças cardiovasculares;
Pode causar diabetes ou sobrepeso:
Estudos mais recentes têm mostrado que o sabor doce do aspartame na língua
envia informações para o cérebro, que estimula a liberação de insulina. Com
isso, a produção excessiva de insulina pelo organismo pode causar diabetes ou
sobrepeso.
O aspartame contém o composto químico
fenilalanina e, por isso, é contraindicado para quem tem fenilcetonúria, que é
uma doença genética onde a ingestão de alimentos com fenilalanina é tóxica e
pode causar sintomas como convulsões, agitação, náusea, vômitos ou feridas na
pele. Entenda melhor o que é e como tratar a fenilcetonúria.
Onde
encontrar o aspartame e como evitar
O aspartame está presente em adoçantes
líquidos e em pó para serem adicionados à bebidas como chás, cafés ou sucos,
além de ser utilizado na indústria para adoçar produtos como goma de mascar,
refrigerantes diet e light, sucos em caixa e em pó, iogurtes, biscoitos diet e
light, gelatinas diet, chás prontos e alguns tipos de café em pó.
Muitos produtos do tipo diet e light
utilizam algum tipo de adoçante para substituir o açúcar e melhorar o sabor do
produto, favorecendo o consumo de grandes quantidades de adoçantes sem que se
perceba.
Para evitar o consumo excessivo do
aspartame, a opção mais segura é evitar comprar alimentos que contenham
adoçantes e evitar usá-los para adoçar as preparações. Outra opção segura é
utilizar adoçantes naturais como a stévia, que tem um poder de adoçar de 200 a
300 vezes maior que o açúcar comum e também tem poucas calorias.
Fonte: Tua Saúde
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