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Aspartame: o que é e, possíveis riscos

Aspartame: o que é e, possíveis riscos

O aspartame é um adoçante ou edulcorante artificial que tem um poder de adoçar os alimentos em até 200 vezes mais que o açúcar comum e tem apenas 4 calorias em cada 1 grama. Este edulcorante tem sido usado pela indústria para adoçar alimentos como chicletes, refrigerantes diet e bolos, por exemplo.

Além disso, o aspartame é comercializado em drogarias, supermercados e lojas de produtos naturais, sendo usado por diabéticos para adoçar alimentos como chás, sucos e cafés, substituindo o açúcar. Esse adoçante também é consumido por quem deseja perder peso, por dar um sabor adocicado aos alimentos sem adicionar muitas calorias à dieta.

No entanto, o consumo do aspartame pode causar alguns problemas, como dor de cabeça, vômitos, tonturas, e ainda aumentar o risco de alguns tipos de câncer, como linfoma, câncer de bexiga e leucemia.

 

Quantidade recomendada

A quantidade máxima de aspartame que pode ser ingerida por um adulto é de 40 mg/kg de peso corporal por dia. Para uma pessoa de 50 Kg, essa quantidade equivale a 2 gramas, ou seja, 2 sachês e meio do adoçante por dia.

Já em crianças e gestantes, o consumo do aspartame deve ser no máximo 5 mg / Kg de peso corporal por dia.

Possíveis riscos para a saúde

Apesar de ser considerado seguro quando consumido dentro dos níveis recomendados, alguns estudos mostram que o aspartame pode trazer alguns riscos para a saúde, como por exemplo:

Aumento do risco de Alzheimer ou demência: Quando submetido a temperaturas acima de 80ºC, o aspartame libera metanol no organismo, um composto que, em excesso, aumenta o risco de doenças no sistema nervoso, como Alzheimer ou demência. Por isso, o aspartame não deve ser usado durante o cozimento, em cafés e chás muito quentes ou em preparações que vão ao forno;

Pode causar alguns tipos de câncer: Alguns estudos têm mostrado que o consumo regular de aspartame pode aumentar o risco de  desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o de bexiga, uretra, leucemia e linfoma;

Pode facilitar a disbiose: O aspartame impede o desenvolvimento de bactérias. Por isso, o adoçante causa a disbiose, que é a alteração da microbiota intestinal gerada pelo aumento de bactérias ruins e redução das bactérias boas no intestino. Entenda melhor o que é, como evitar e como tratar a disbiose;

Pode aumentar os radicais livres no corpo: O consumo de aspartame, mesmo dentro da dosagem recomendada, pode aumentar a produção de radicais livres no organismo, desequilibrando o sistema imunológico e facilitando o surgimento de problemas como gripes, envelhecimento precoce ou doenças cardiovasculares;

Pode causar diabetes ou sobrepeso: Estudos mais recentes têm mostrado que o sabor doce do aspartame na língua envia informações para o cérebro, que estimula a liberação de insulina. Com isso, a produção excessiva de insulina pelo organismo pode causar diabetes ou sobrepeso.

O aspartame contém o composto químico fenilalanina e, por isso, é contraindicado para quem tem fenilcetonúria, que é uma doença genética onde a ingestão de alimentos com fenilalanina é tóxica e pode causar sintomas como convulsões, agitação, náusea, vômitos ou feridas na pele. Entenda melhor o que é e como tratar a fenilcetonúria.

Onde encontrar o aspartame e como evitar

O aspartame está presente em adoçantes líquidos e em pó para serem adicionados à bebidas como chás, cafés ou sucos, além de ser utilizado na indústria para adoçar produtos como goma de mascar, refrigerantes diet e light, sucos em caixa e em pó, iogurtes, biscoitos diet e light, gelatinas diet, chás prontos e alguns tipos de café em pó.

Muitos produtos do tipo diet e light utilizam algum tipo de adoçante para substituir o açúcar e melhorar o sabor do produto, favorecendo o consumo de grandes quantidades de adoçantes sem que se perceba.

Para evitar o consumo excessivo do aspartame, a opção mais segura é evitar comprar alimentos que contenham adoçantes e evitar usá-los para adoçar as preparações. Outra opção segura é utilizar adoçantes naturais como a stévia, que tem um poder de adoçar de 200 a 300 vezes maior que o açúcar comum e também tem poucas calorias.

 

Fonte: Tua Saúde

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