Dia das Mães movimenta a economia do Distrito Federal
Dia das Mães movimenta a economia do Distrito Federal
Quem deixou presente para última hora deve redobrar a atenção para evitar problemas com as compras; consumidor deve sempre exigir a nota fiscal
Quem deixou
para comprar o presente do Dia das Mães na última hora, vale ficar atento ao
escolher o que, onde e como comprar para que a data não vire sinônimo de dor de
cabeça. Afinal, além de presentear uma pessoa importante, a celebração é um
forte componente que movimenta a economia. Neste ano, a data deve contar com um
incremento de aproximadamente 20% em relação ao ano passado, de acordo com a
Secretaria de Economia do DF.
“A data é
sem sombra de dúvidas um momento especial para movimentar a economia local.
Pelo estudo, as vendas podem subir 20% nesse período. É momento de reforçarmos
a importância de a população pedir a nota fiscal”, explica o secretário de
Economia, Ney Ferraz. “A nota fiscal é a única maneira de garantir que os
impostos chegarão aos cofres para financiar as políticas públicas. Por isso,
reforço: peça a nota fiscal e participe do programa Nota Legal”, registra o
apelo.
De acordo
com Pesquisa do Instituto Fecomércio-DF (IFDF), a data pode movimentar R$ 334,5
milhões no Distrito Federal. Isso porque 79% dos entrevistados no levantamento
pretendem comprar algum presente. O percentual representa aumento próximo a 7%
em relação aos 73,8% com a mesma intenção em 2023. No comércio, os lojistas
esperam aumento de 19,4% nas vendas.
“Essa
tendência positiva de incremento nas vendas do comércio pode ser atribuída às
condições atuais da economia, com inflação controlada e possível melhoria na
situação financeira dos consumidores brasilienses em relação ao ano anterior”,
avalia o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.
Para uma
compra segura, o Procon-DF dá algumas dicas. A primeira delas é ficar alerta a
qualquer aviso de “oportunidade única”. Liquidações são eventualmente
realizadas pelo comércio e o Dia das Mães não é a única oportunidade para
realizar uma boa compra. Sempre é possível que mais promoções sejam anunciadas
em breve.
Por isso, planejamento para comprar é sempre um bom aliado para economizar. Fazer uma lista pode ajudar a não cair em tentação comprando mais do que devia e acabar se endividando.
Outra dica
do Procon é ficar de olho nas empresas, pois algumas sobem o valor às vésperas
de datas comemorativas e apenas simulam desconto no ato da compra. De acordo
com o órgão, isso é publicidade enganosa, proibida por lei e quem fizer isso
pode ser penalizado. Nesse caso, o ideal é pesquisar e, se possível, acompanhar
o histórico dos preços praticados tanto nas lojas físicas como virtuais.
Não caia em golpes
Para evitar cair em golpes, desconfie de preços muito abaixo da média e ofertas enviadas por meios eletrônicos como mensagens via SMS e anunciadas em redes sociais. Nas compras realizadas pela internet, desconfie se o pagamento puder ser feito somente por boleto ou transferência.
Dê
preferência ao cartão de crédito porque, diante de qualquer problema, é mais
fácil conseguir ressarcimento junto ao banco. Além disso, nunca informe dados
do cartão em redes sociais. Desconfie se essas informações forem solicitadas
por lojistas. Além de apostar em lojas conhecidas por amigos e familiares,
busque as avaliações feitas por outros consumidores na internet e redes
sociais.
Além disso,
todo site deve exibir o CNPJ da empresa ou CPF da pessoa responsável, bem como
informar o endereço físico ou eletrônico em que a loja possa ser encontrada.
Também é dever do lojista disponibilizar um canal para atendimento ao
consumidor, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).
Para se certificar de que está fazendo uma compra segura, nunca utilize computadores de acesso público. Para saber se a página é segura, clique em um cadeado que aparece no canto da barra de endereço ou no rodapé da tela do computador. O endereço da loja virtual deve começar com https://.
Outra
recomendação é exigir a nota fiscal, independente de a compra ser feita em loja
física ou virtual, é um direito de todo cidadão que dá mais segurança à compra,
é dever de todo comércio emitir.
Fonte: maisbrasilia.com, Foto: Divulgação/Fecomércio
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