HOMICÍDIO - Suspeito de assassinar, em Minas, pai de delegado do DF é ex-policial civil
HOMICÍDIO - Suspeito de assassinar, em Minas, pai de delegado do DF é ex-policial civil
Investigações apontam que os requintes de crueldade usados para matar o ex-delegado e advogado Hudson Maldonado, em Sete Lagoas (MG), foram cometidos por um agente expulso da corporação por corrupção
Autor
de assassinato de delegado
Foragido, o
ex-policial civil de Minas Gerais Rodrigo Cesar Costa Barbosa, 52 anos, é
apontado como principal e único suspeito de assassinato com requintes de
crueldade do delegado aposentado e advogado criminalista Hudson Maldonado Gama,
de 86 anos, em Sete Lagoas (MG). Investigações preliminares indicam que o
acusado cometeu o crime por vingança pessoal. Na época em que estava ativa, foi
descoberto que ele extorquia dinheiro de uma idosa, e o ex-delegado e advogado
defendeu a suposta vítima.
Com a
atuação de Hudson como criminalista, Barbosa foi denunciado e sentenciado,
acabou sendo expulso da corporação. No último dia 22, o corpo de Maldonado foi
encontrado esfaqueado, envolto em um colchão e parcialmente carbonizado vivo; O
criminalista assassinado é pai do atual delegado-chefe da 13ª Delegacia de
Polícia (Sobradinho), Hudson Maldonado Filho.
Em nota, a
Polícia Civil de Minas Gerais confirmou que as investigações caminham para a
suspeita de vingança, uma vez que Barbosa foi desligado das funções e do
serviço público. Ele respondeu a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD)
em decorrência de uma “transgressão disciplinar de natureza grave”. A polícia
segue no encalço de Barbosa que ainda não foi capturado. “Todos os esforços são
empreendidos visando localizar o envolvido”, pontuou a PCMG.
Emoção
contida
No mesmo dia
do enterro de Maldonado, o filho dele que é delegado, Hudson, gravou um vídeo e
postou nas redes. Na postagem, ele promete que o autor do crime será capturado
e pagará, diante dos homens e de Deus, pelo ato cometido. Inconformado com a
forma como o pai foi assassinado, afirmou que cooperará com as investigações e
captura do suspeito.
Hudson disse
que o pai estava acamado e com limitações de mobilidade, pois havia sofrido
dois acidentes vasculares cerebrais (AVC) e, aos 86 anos, convivia com as
sequelas e a inapetência. “Ele aguardou
18 anos para ir atrás do meu pai”, afirmou o delegado, buscando não demonstrar
a indignação. “Obrigou a família a fazer um enterro com caixão lacrado”,
acrescentou. “Acredito na justiça dos homens e divina, esse crápula será preso
e responderá diante do Altíssimo.”
O delegado
lembrou que o suspeito tem uma longa ficha corrida envolvendo corrupção e
distorção de conduta. “Meu pai, como advogado, produziu provas, apresentou à
Corregedoria e foi expulso da Polícia Civil.”
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Gerais.
Fonte: Darcianne
Diogo/Correio Braziliense , - crédito de foto: Material cedido ao Correio
Braziliense
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